Capitães da Areia
Autor: Jorge Amado
Editora: Record
Nota:
Sinopse: Esta obra narra a história da vida urbana de meninos
pobres e infratores que moram num trapiche abandonado no areal do cais de
Salvador, vivendo à margem das convenções sociais. O livro vai revelando os
personagens, cada um deles com suas carências e suas ambições - do líder Pedro
Bala ao religioso Pirulito, do ressentido e cruel Sem-Pernas ao aprendiz de
cafetão Gato, do sensato Professor ao rústico sertanejo Volta Seca.
Este livro de Jorge Amado nos faz
pensar numa realidade que apesar de ser vista diariamente, não é compreendida
por todos. É passado um mundo que, apesar de ser marginal, tem muitas regras
internas de ética e caráter. É bastante ressaltado a ausência da figura materna
e o que isso causa na vida de todos eles. O autor reforça a idéia de que são
apenas crianças que não tem família e atenção do Estado. Não são simplesmente
marginais que optaram por uma vida de crimes. Além disso tudo, o livro trás a
grande diferença de classes e o efeito que isso causa na sociedade, a
discriminação que a sociedade tem pelas crianças que foram marginalizadas.
Sobre o autor: Nascido em 10 de agosto de 1912, em Itabuna. Aos dois anos,
Jorge Amado mudou-se com a família para Ilhéus, onde passou a infância e viveu
experiências que marcariam sua literatura - a vida no mar, o universo da
cultura do cacau e as disputas pela terra. Aos dez anos, foi mandado para um
internato em Salvador. No colégio, descobriu a literatura pelas mãos do padre
Cabral, que lhe emprestou livros de autores portugueses e de Swift, Dickens e
Walter Scott. Começou a trabalhar como repórter policial aos catorze anos, em
veículos como Diário da Bahia, O Imparcial e O Jornal. Na década de 30,
transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde estudou direito e travou contato com
artistas e intelectuais de esquerda, entre eles Raul Bopp, Rachel de Queiroz,
Gilberto Freyre, Graciliano Ramos, Vinicius de Moraes e José Lins do Rego.
Estreou com o romance 'O país do Carnaval' (1931). Durante o Estado Novo
(1937-45), devido à sua intensa militância política, sofreu censuras,
perseguições e chegou a ser detido algumas vezes. Foi eleito deputado federal
pelo PCB em 1945. Entre as propostas de lei de sua autoria, estava a que
instituía a liberdade de culto religioso. Nas décadas de 40 e 50, viajou pela
América Latina, Leste Europeu e União Soviética. Escreveu então seus livros
mais engajados, como as biografias de Luís Carlos Prestes e do poeta Castro
Alves, além da trilogia 'Os subterrâneos da liberdade'. Deixou de militar no
PCB nos anos 50. A partir de então, sua literatura passou a dar mais relevo ao
humor, à sensualidade, à miscigenação e ao sincretismo religioso, em livros
como 'Gabriela, cravo e canela' (1958), 'Tenda dos Milagres' (1969), 'Tieta do
Agreste' (1977). Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1961, e
ganhou prêmios importantes da literatura em língua portuguesa, como o Camões
(1994), o Jabuti (1959 e 1995) e o do Ministério da Cultura (1997). Jorge Amado
morreu em 2001, alguns dias antes de completar 89 anos.
Adoro resenhas... e isso seu blog consegue fazer com perfeição, é um grande prazer ter conhecido e já estou na lista de seguidores...abraço!
ResponderExcluirwww.paullolenore.blogspot.com
Nunca li ))))): Mas vi o filme, mas dormi UHASUIAHUDHIUAHD Mas tem uma amiga minha q é apaixonada por esse livro e fica me falando pra ler, lerei assim que possível, se quiser me dar, já pode s2
ResponderExcluirhahahaha
Um dos livros que estava na minha lista do colégio do ano passado, mas que não foi lido. Mas te tanto ler resenhas para provas e atividades acabei me apegando a história. E achei que ela mostra tudo aquilo que nós temos no nosso país até hoje e que poderia ser melhorado.
ResponderExcluirBeijos
Confesso que nunca li Jorge Amado! O.O
ResponderExcluiracho que devo experimentar alguma oportunidade de lê-lo... Tem um pessoal que gosta bastante!
Esse livro parece bem interessante pelos temas que trabalha...
Bjus.
Gostei do seu blog! Obrigada pela sua visita no meu! =)