Resenha número 31. - O Diário do Leitor

17/01/2012

Resenha número 31.

A Menina que Roubava Livros
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Nota:

 
Sinopse: Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em 'A menina que roubava livros'. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro'. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal.

            Uma palavra para este livro: M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O ! Desculpem-me as pessoas que não gostaram dele, mas para mim, foi o melhor livro lido no ano que se passou (mesmo porque a maioria que tive a oportunidade de ler eram clássicos). Markus soube usar bem a figura da morte como narradora principal do livro. É através dela que conhecemos a personagem Liesel, desde a morte de seu irmão, durante a “fuga” da Guerra Mundial a qual a mãe dela os faziam passar para sobreviverem.
            A história é deveras complexa, mas ao mesmo tempo de leitura simples, tirando o fato de muitas palavras virem do alemão, principalmente os xingamentos naturais entre a mãe adotiva de Liesel, e de seu melhor amigo, Rudy Steiner. A morte encontrou a figura desta menina apenas três vezes. E durante a fase mais pesada da Guerra, encontrou e ficou com seu diário. É a partir dele e de suas experiências vividas através de observações que ela narra a história da pequena Liesel e de suas aventuras, seus roubos, suas tristezas, suas amizades.
            Emocionei-me do início ao fim. Seu desfecho não poderia ser melhor e mais emocionante. Recomendo a todo o público. 


Sobre o autor: Filho de pai austríaco e mãe alemã, o autor australiano decidiu escrever A menina que roubava livros a partir da experiência dos pais sob o nazismo em seus países de origem. Markus Zusak realizou ampla pesquisa sobre o tema na própria Alemanha, checando informações em Munique e visitando o campo de concentração de Dachau. Algumas histórias da ficção são recordações de infância da mãe. Markus Zusak nasceu em 1975 em Sydney, Austrália, onde mora até hoje. Tem cinco livros publicados e apenas dois em português, que são A menina que roubava livros e Eu sou o mensageiro, ambos pela editora Intrínseca. 

10 comentários:

  1. Eu li esse livro faz um ano e me lembro da história como se tivesse lido ontem. O autor é o cara! Ele soube escrever muito bem esse livro que ficou perfeito, sem exageros. Concordo com você: Seu desfecho não poderia ser melhor e mais emocionante. Não teria como ter um final melhor, na minha opinião. Aproveitando esse comentário, queria te indicar o livro: Eu sou o mensageiro, desse mesmo autor, é muito bom e tem uma história emocionante quanto ou mais do que a do livro A menina que roubava livros. Gostei da sua resenha.

    Abraços
    Caique Fortunato - Entre páginas de livros / Twitter

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  2. é um dos meus livros preferidos *--*
    me emocionei muito com, pois é uma história simplesmente encantadora.
    O blog tá lindo, parabéns.

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  3. Hola interesante espacio el tuyo.
    feliz semana.
    un abrazo.

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  4. Quando tentei ler o livro da primeira vez eu não tinha gostado muito, mas depois de um tempo resolvi dar uma segunda chance pra ele e... me apaixonei!
    E o final é simplesmente perfeito!
    Parabéns pela resenha... é um livro que vale a pena

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  5. Um dos melhores! Livros como os de Zusak firam clássicos. A menina que roubava livros é emocionante! Quando pequei emprestado a história não me atraia muito, como eu estava enganada. A algum tempo li Eu sou o mensageiro desse mesmo autor. Que apesar de se completamente diferente de A menina que roubava livros também é maravilhoso.

    Ótima resenha!

    Beijos!

    Máh - Crazy for books.

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  6. Paaaaam, estou mega curiosa para começar a ler este livro. Ganhei no ano passado, há certo tempo e até hoje só vejo resenhas positivas. Isso sem contar de segunda guerra e livros emocionantes são minha paixão.
    Tenho certeza de que vou adorar este também!
    Obrigada pela dica! :D


    Beijinhos, Amanda Cristina.
    www.primeiro-livro.com

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  7. Eu ainda preciso ler esse livro!!
    Pedi pelo skoob plus, tomara que dê certo!
    Adorei sua resenha!
    Beijos!

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  8. Nunca li esse livro, vou tentar convencer a minha mãe compra na Avon.Nossa nem achava esse livro interessante, muito obrigada pela dica me ajudou muito *-*


    wwwflavynhasz.blogspot.com

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  9. Sou a-p-a-i-x-o-n-a-d-a por esse livro!

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  10. Este livro é emocionante!Sem duvidas ele está na lista dos meus favoritos!!! Quem ainda não leu, leia e assim como eu se apaixonem pela menina que roubava livros s2!

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