Clarissa
Autor: Erico Verissimo
Sinopse: Clarissa vem de uma cidadezinha do interior para estudar na
capital, Porto Alegre, onde mora na pensão de tia Eufrasina.
Acompanhando o olhar da jovem alegre e otimista, Erico Verissimo
narra o despertar da consciência do mundo em uma adolescente.
Clarissa retrata o cotidiano numa pensão familiar na Porto
Alegre da década de 30 e, ao mesmo tempo, as convulsões do Brasil e do mundo
naquele período.
Clarissa é uma menina de 13 anos que vive na pensão,
junto com outros hóspedes: Amaro que é um músico infeliz e calado, um major, um
judeu, um protestante, seu tio desempregado, a empregada romântica, um peixe,
um papagaio e um gato.
Clarissa tem mais em comum com Érico do que se pode esperar.
Ambos sairam do interior para a capital, presenciando um declínio financeiro de
onde vieram, vendo a família passar dificuldades, e por último tendo como opção
os estudos na capital.
Érico viveu em pensões e não tinha uma tia para olhá-lo,
diferente de Clarissa.
O livro se trata dos pensamentos de uma menina que está se
tornando moça. No início mostra a visão colorida da vida, onde ela brinca todo
o tempo no pátio, correndo e pulando. E depois mostra a menina com seus 14
anos, colocando seu sapato de salto alto, e pensando no Príncipe Sapo. Seus
estudos estão acabando e é hora de voltar para casa, deixando
a pensão.
É uma história linda, que faz paralelo com
a infância de Amaro, e com a chegada dele na capital. Deleitando-se
com a felicidade e a mocidade de Clarissa.
Sobre o autor: Érico Lopes Veríssimo nasceu em Cruz Alta, em 17 de
dezembro de 1905, e faleceu em Porto Alegre dia 28 de novembro de 1975. Foi um
dos escritores brasileiros mais populares do século XX. De família abastada que
se arruinou, Érico Veríssimo era filho de farmacêutico e de uma dona de
casa. Por volta de 1914, com quase dez anos, Érico criou uma
"revista", Caricatura, na qual fazia desenhos e escrevia pequenas
notas. Aos treze anos, Érico já lia autores nacionais, como Aluísio
Azevedo e Joaquim Manoel de Macedo, e estrangeiros, como Walter Scott, Émile
Zola e Fiódor Dostoiévski. Em 1927, Veríssimo conheceu sua futura esposa,
Mafalda Halfen Volpe, então com quinze anos, e os dois ficaram noivos em 1929.
Nesse mesmo ano, publicou-se o primeiro texto de Veríssimo: Chico: um Conto de
Natal, na revista mensal "Cruz Alta em Revista". Em seguida, seu
amigo Manuelito de Ornelas enviou os contos Ladrão de Gado e A Tragédia dum
Homem Gordo à revista do Globo. E o jornal Correio do Povo publicou o conto A
Lâmpada Mágica.
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