03/01/2012 - 04/01/2012 - O Diário do Leitor

31/03/2012

Resultado da Promoção: Pós Carnaval Literário


Boa noite gente.
Olha eu aqui de novo, para divulgar o resultado da promoção Pós Carnaval Literário. O sorteio foi realizado pelo Will. Vamos conferir se você foi um dos ganhadores?

30/03/2012

Resenha número 71.


As Crônicas da Terra do Lago
Autora: Iracy Araújo
Editora: Novo Século – Novos Talentos da Literatura Brasileira
Nota: 

Sinopse: Quíron, o primeiro-ministro, mantém o reino da Terra do Lago em equilíbrio e prosperidade. Rei Darel está feliz com o nascimento da princesa Diana, sua única filha e herdeira. As sombras do exército de Magnus, o impiedoso, avançam sorrateiramente sobre a cidade conquistada pelas mãos do sanguinário invasor. Na calada da noite, Quíron consegue fugir do castelo com sua filha Selene e a pequena Diana, salvando a princesa da morte certa. Conseguirá o fiel ministrio mantê-la a salvo da tirania de Magnus?



              O livro "As Crônicas da Terra do Lago" é simplesmente maravilhoso. A escrita doce, suave e, ao mesmo tempo, requintada. O trabalho realizado na capa traz traços encontrados ao longo do livro. Os lírios desenhados na espada, que na capa significa a letra T, é a tatuagem que torna Diana, filha do Rei Darel, reconhecida por todos os nobres como a única e real herdeira das Terras do Lago.
              Apesar dos erros de ortografia que provavelmente passaram despercebidos pela revisão da editora, a leitura flui prazeirosamente durante as cento e quarenta e duas páginas. 
              Como vocês já sabem, não vou entrar em detalhes sobre o conteúdo do livro, pois acho que acaba perdendo o encanto e a magia para os futuros leitores da obra. 
              Só posso dizer que a vontade de ler a continuação bateu forte aqui dentro!
              Parabéns a Editora Novo Século e a nossa autora parceira, Iracy Ribeiro. Seu "pimpolho" é lindo!!!!

Sobre a autora: Iracy Araújo nasceu em Pernambuco, é médica-pediatra e escreve poesias desde a adolescência. Esta é a sua primeira aventura literária, dentro do universo da fantasia. Atualmente, trabalha na Universidade de Pernambuco e mora em Recife.

29/03/2012

Resenha número 70.


Moll Flanders
Autor: Daniel Defoe
Editora: Abril Cultural
Nota: 

Sinopse: Obra realista inspirada no romance picaresco espanhol, Moll Flanders: recria o mundo pitoresco dos aventureiros e prostitutas do início do século XVIII. Com inigualável mestria e riqueza de detalhes, Daniel Defoe conta a história de uma mulher que, tendo nascido na prisão, termina sua vida rica e respeitada. 


O que dizer de Moll Flanders? Nascida na prisão de Newgate, foi abandonada quando criança, tendo de viver num pequeno orfanato onde era motivo de piada (sem ela saber) por sustentar ares de grandeza, querendo ser uma lady, quando não tinha nem 1 centavo.
Dessa maneira, sendo convidada a frequentar a casa de mulheres ricas para brincar com suas filhas, Moll (nome falso que deram à ela quando já estava adulta) conseguiu uma casa para trabalhar quando a dona do pequeno orfanato faleceu.
Moll aprendia mais rápido do que as filhas da senhora rica, mesmo não tendo permissão para assistir direito às aulas. Era mais bonita e mais inteligente, coisa que fez as meninas se afastarem dela. 
O que parecia estar indo muito bem, não era nada favorável: os dois irmãos da família se apaixonaram por Moll. O mais velho, sendo mais ousado, rouba beijos da moça e promete que se casará com ela, deixando tudo em segredo da família (na verdade ele só quer se aproveitar da menina), e o mais novo a ama de verdade, espalhando para os quatro ventos que quer se casar com ela.
Moll, que se apaixona pelo irmão mais velho, se vê num grande problema, e com o passar dos meses, ela é obrigada a sair da casa onde trabalhava.
Esse é o primeiro episódio ruim de muitos que Moll passaria por toda a sua vida. Se casando com muitos maridos (alguns morrem, outros vão embora), e um deles sendo seu próprio irmão, a moça se vê num mar de misérias, onde suas únicas opções são roubar e se prostituir.
Adotando um nome falso, Flanders passa por muitas desventuras até a velhice, idade em que milagrosamente enriquece junto com seu último marido que também era ladrão.
Embora a personagem tenha um estilo de vida nada recomendável (e ela deixa bem claro que não deseja que ninguém siga os seus passos), Moll dá muitos conselhos e a todo momento diz que torce para que os relatos dela sirvam de exemplo para que ninguém caia nos armadilhas que ela caiu.


Sobre o autor: Daniel Defoe nasceu em Londres, 1660 e faleceu em 21 de Abril de 1731. Foi um escritor e jornalista inglês, famoso pelo seu romance Robinson Crusoe.
Depois de acabados os estudos, Defoe tornou-se comerciante, embora a sua tendência para a especulação não tenha favorecido essa carreira.
Defoe escreveu panfletos famosos, muitos deles favoráveis a Guilherme III. Para além disso, fundou e incrementou o jornal periódico The Review quase sozinho, desenvolvendo um trabalho que viria a favorecer a afirmação dos famosos The Tatler e The Spectator.
Contudo, foi graças a Robinson Crusoe, de 1719, que ficou famoso.
Faleceu em 24 de abril de 1731.

28/03/2012

Resenha número 69.



Eu sou o Número QuatroAutor: Pittacus LoreEditora: IntríssecaNota:
Sinopse: Nove alienígenas fugiram do planeta Lorien, onde eram conhecidos por números, para se esconder na Terra. O objetivo era se esconder dos Mogadorians, inimigos que precisam eliminar todos eles - e na ordem certa - para que poderes especiais não possam ser usados contra eles no futuro. A caçada já começou e os números Um, Dois e Três já foram assassinados. O número Quatro vive disfarçado entre os humanos, como John Smith , ajudado por seu protetor Henri na tranquila cidade de Paradise, em Ohio. Enquanto descobre seus novos poderes, Smith conhece a estudante Sarah Hart e se apaixona por ela, colocando em risco a vida de ambos e o futuro de sua raça, porque o inimigo já o localizou. A sua sorte é que a número Seis também o encontrou e ela pode ajudar na batalha.


Nunca tinha lido algum livro assim, e me apaixonei por Sarah. Ah, Sarah.
Nove crianças vieram à Terra, foragidas de seu planeta natal, Lorien. Com seus Cêpans, uma espécie de tutor delas, elas acabam se separando e cada uma representa um número, de um a nove. Os morgadorianos haviam invadido seu planeta, e precisam matá-las para que possa fazer o mesmo com a Terra. Ao longo do tempo, essas crianças, vão ganhando seus Legados, que no caso, é uma espécie de poder - ou para uns, habilidades especiais - , poderes variados, como ficar invisível, falar com animais, luzes, controlar o tempo, imunidade ao fogo, enfim, muitos.
A história gira em torno do Número Quatro, que no momento, se chama John, e seu Cêpan, Henri. John tem quinze anos - apesar de ao longo da história toda, parecer ter uns vinte - e acaba se apaixonando por Sarah, um menina doce e angelical, que estuda junto com ele. Junto dela, vem Mark, um valentão ex-namorado dela, que não suporta a idéia de perdê-la.
John tenta ser o mais discreto possível em suas atitudes, até porque, já faz dez anos que ele e Henri fogem dos Morgadorianos, sempre trocando de cidades e de identidade, abandonando lá, qualquer chance de uma vida normal.
Livro envolvente. Leitura rápida e fácil. Descrição perfeita para o livro. ENVOLVENTE. A cada capítulo, uma novidade e confusões de John. Há algumas contradições quanto ao livro, mas quem se importa ?
Sobre o autor: Pittacus Lore é pseudônimo usado por James Frey e Jobie Hughes. Juntos eles escreveram a série Os Legados de Lorien, traduzida aqui no Brasil pela Editora Intrínseca. Pittacus Lore aparece no primeiro livro da série,I Am Number Four (livro), como um ancião a quem foi confiada a história dos nove lorienos. Passou os ultimos doze anos aqui na Terra.

27/03/2012

Resenha número 68.


Paixão e Liberdade
Autora: Flavia Simonelli
Editora: Novo Século – Novos Talentos da Literatura Brasileira
Nota: 

Sinopse: Pode um reencontro com o passado promover mudanças no presente? Quando duas amigas se reencontram após 20 anos, não são as mesmas pessoas, definitivamente. Mas os fantasmas do que já foram se misturam com os novos personagens em que se transformaram, provocando desconforto, assombro, desconcerto. Camila, uma jovem executiva que tinha tudo para fazer  uma carreira brilhante em Marketing, acaba por tomar rumos completamente inusitados, em um país distante da Europa, onde vai conhecer a origem das dores do amor e da incompreensão. Já Isabel, sem tantas ambições profissionais, mas que desde cedo buscou viver com intensidade as emoções proporcionadas pelo amor, passou por duas relações importantes, que resultaram em uma viuvez e uma separação. Um romance arrebatador, que irá prendê-lo da primeira até a última linha.


            Após vinte anos, duas amigas se reencontram e começam a contar os caminhos que trilharam nesse tempo todo que ficaram separadas. Desavenças do passado, invejas, tudo cai por terra quando conhecem um pouco mais uma da outra. Com as versões delas, podem perceber que tudo o que havia no passado não passava de bobagem, mesquinhez.
            O enredo faz a trama bem feita e elaborada, contando com detalhes a vida de Isabel e Camila. Conflitos do dia-a-dia são retratados de forma doce e natural, nos fazendo reflexionar nossos próprios atos. Somos responsáveis por nós mesmos, e como diz aquela velha passagem clichê de O Pequeno Príncipe “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.


Sobre a autora: Flávia Cristina Simonelli nasceu em São Paulo, estudou no colégio Dante Alighieri e se formou em Letras e Administração pela Universidade de São Paulo. Em 2001, iniciou seus estudos de Antroposofia, vindo a concluir, anos depois, a formação de Pedagogia Curativa e Terapia Social e, em 2008, começou a cursar Formação Bibliográfica pela Escola Livre de Estudos Biográficos, com o intuito de aprofundar seus conhecimentos do desenvolvimento da vida humana, com base nas leis biográficas. Publicou seu romance de estreia, A Porta, em 2007.

 





23/03/2012

Uma volta pelo mundo das capas #7.

Então pessoal, como estão ? Quanto tempo, não ?! rs
Hoje, vamos então, fazer um "Uma volta pelo mundo das capas" com o livro FAMOSÍSSIMO, A Guerra dos Tronos (livro um).


"Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, recebe a visita do velho amigo, o rei Robert Baratheon, está longe de adivinhar que a sua vida, e a da sua família, está prestes a entrar numa espiral de tragédia, conspiração e morte. Durante a estadia, o rei convida Eddard a mudar-se para a corte e a assumir a prestigiada posição de Mão do Rei. Este aceita, mas apenas porque desconfia que o anterior detentor desse título foi envenenado pela própria rainha - uma cruel manipuladora do clã Lannister. Assim, perto do rei, Eddard tem esperança de o proteger da rainha. Mas ter os Lannister como inimigos é fatal - a ambição dessa família não tem limites e o rei corre um perigo muito maior do que Eddard temia. Sozinho na corte, Eddard também se apercebe que a sua vida nada vale. E até a sua família, longe no norte, pode estar em perigo




.


















EUA:
Não gostei. Capa mais sem sal, sem graça. Particularmente não gosto de capas assim.
FINLÂNDIA: Ahn ? Não entendi, mas toda vez que olho para essa capa, lembro de "O morro dos ventos uivantes". Estranho.
FRANÇA: Legal. Esse 'guerreiro' deu um ar muito legal, só não gostei daquela fonte do título.


















ANDORRA: Gostei, gostei. Apenas gostei.
CROÁCIA: Então, difícil de ser explicada e avaliada. Sem gracinha, pelo menos eu achei, ?!
JAPÃO: Como sempre, as capas do Japão, são tão sem noção e estranhas, e para variar, esta não poderia ser diferente rs


E então pessoal ? Eu fico com a do Brasil. E vocês ? (:

O Leitor entrevista - #1.


Bom diaaa!
Trago hoje uma entrevista com nosso mais novo parceiro: Rondinelli Fortalesa, autor do livro Oldar – Guerra da Traição.
Vamos ver o que ele nos respondeu?

22/03/2012

Resenha número 66.


A Bolsa Amarela
Autora: Lygia Bojunga
Editora: Casa Lygia Bojunga
Nota: 

Sinopse: A Bolsa é a história de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela ) - a vontade de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora. A partir dessa revelação - por si mesma uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio "criança não tem vontade" - essa menina sensível e imaginativa nos conta o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação fértil e povoado de amigos secretos e fantasias. Ao mesmo tempo que se sucedem episódios reais e fantásticos, uma aventura espiritual se processa, e a menina segue rumo à sua afirmação como pessoa. 


Apesar de "A Bolsa Amarela" ser infanto-juvenil, na minha opinião é um livro bastante maduro, e eu recomendo não apenas para crianças, mas também para adultos.
Raquel (protagonista da história) é a filha mais nova e a sua diferença de idade com relação a dos irmãos é bastante grande, fazendo com que ela pareça um bebê na frente de toda a família. Desse jeito, convivendo com adultos que não ligam para a opinião de uma criança, a menina procura esconder suas vontades (a vontade de ter nascido menino, de ser escritora e de ser crescer logo) de tanta vergonha e de não aguentar mais os irmãos caçoando.
Já no início do livro Raquel manda cartas para um amigo que ela mesma inventou, e é censurada por um de seus irmãos. Ela então resolve escrever um conto sobre um galo fugitivo, mas se fecha totalmente quando a família descobre a história e começa a rir da menina.
Até que ela fica com a bolsa amarela da tia, uma bolsa tão grande que Raquel esconde suas vontades e seus novos amigos lá dentro, começando assim uma grande aventura.



Sobre a autora: Lygia Bojunga nasceu no Rio Grande do Sul, em 26 de agosto de 1932. Iniciou a sua vida profissional como atriz, tendo-se dedicado ao rádio e ao teatro, até voltar-se para a literatura.

20/03/2012

Resenha número 65.

Princesas e Damas Encantadas
Autor: Joseph Jacobs
Editora: Martin Claret
Nota: 

Sinopse: Diferentemente do estereótipo de princesa que conhecemos – mulher frágil e sempre à espera de um bondoso e belo cavaleiro que a proteja –, as princesas celtas são mulheres corajosas que enfrentam os mais temíveis perigos para conquistarem a felicidade. Elas combatem bruxas tiranas, recusam casamentos forçados, lutam pelos homens que amam e até mesmo os salvam de emboscadas. São espertas, hábeis e cheias de truques de magia. Em Princesas e damas encantadas, estão reunidos contos da cultura celta que foram recolhidos da tradição oral e recontados por Joseph Jacobs, folclorista e estudioso dos mitos e lendas britânicos. Constituem este volume 12 contos de princesas muito corajosas e de damas misteriosas e mágicas. Aqui, revelam-se outras versões para muitas histórias que você conhece, ou imaginava conhecer.

Muitos dos contos apresentados no livro nos remetem aos contos de fadas que conhecemos hoje. Podemos tomar como exemplo o primeiro conto do livro, intitulado de "Árvore de Ouro e Árvore de Prata", que nos retoma em algumas situações à história da Branca de  Neve, pois sua mãe pediu que arrancassem o coração e o fígado de sua filha para comer.
O segundo conto nos leva a história da Cinderela, mas de maneira por vezes mais grotesca. E assim o livro toma forma. Muitas das tramas de contos de fadas que conhecemos atualmente foram retiradas desses relatos orais, que passaram de gerações em gerações, modificados ou não com o passar do tempo.
O livro traz inúmeras ilustrações, o que deixa a obra mais rica em detalhes e facilita o entendimento.



Sobre o autor: Joseph Jacobs (29 de agosto de 1854 - 30 Janeiro 1916) foi um folclorista , crítico literário e historiador. Suas obras incluídas as contribuições para a Encyclopaedia Judaica , traduções de obras europeias, e edições críticas da literatura Inglês cedo. Jacobs escreveu para revistas e livros sobre o tema do folclore e produziu uma popular série de contos de fadas.  
 






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