[Resenha] Praga Imortal - O Diário do Leitor

22/07/2013

[Resenha] Praga Imortal

Praga Imortal
Autor: Ben Green
Editora: Senhor da Lenda
Número de Páginas: 298
5_estrelas.png (145×27)

Sinopse: Vilarejos inteiros devastados pela ferocidade de vampiros sangrentos. Horror, medo e paixão. Um mundo entre a cruz e os dentes. Nas ruas enlameadas é perigoso andar, respirar ou fazer o sangue pulsar. As criaturas renegadas por Deus estão à espreita. A história toma forma como em um filme de terror. Verdades e mentiras figuram lado a lado no correr das páginas. Dificilmente se pode comprovar o que é um sonho infame ou um terrível pesadelo. O amor e o desejo, falsidade e confiança se enfrentam e se amam em um jogo de intrigas onde vidas humanas pontuam esta obra e nos levam a desvendar seus mistérios. PRAGA IMORTAL nos leva a mergulhar nas esquecidas colônias francesas em terras brasileiras. Um thriller vigoroso sobre os grandes males e ameaças de um vilarejo. Um romance fantástico que nos leva a reviver cada lágrima do universo sombrio dos vampiros.

Este é o segundo livro do autor que tive contato. No primeiro, a temática é bem diferente do que costumamos a ler, e talvez tenha sido este o ponto principal para que houvesse uma diferença gigantesca entre as expectativas de um para o outro.


Praga Imortal aborda a essência do vampirismo na literatura. Nada de vampiros que brilham, ou que sugam animais. Aqui a gente vê carnificina das boas. Sangue é derramado, sem dó nem piedade. E é desse tipo de história sobrenatural que eu gosto.

Logo no início, vemos a morte da família do Conde de Léon, menos de seu primogênito, Jean Frédéric. Ele era uma criança quando foi encontrado por seu tio, agarrado aos restos mortais de sua mãe. A criatura noturna que os matou foi a mesma que havia trucidado com os servos da família, todos cobertos de sangue e com os corpos destroçados. Uma verdadeira chacina havia ocorrido naquele dia no palácio.

A partir daí conhecemos um Jean maduro, e entra em cena seu tio Giuliano, um caçador de vampiros. Foi com ele que Jean iniciou sua vida como caçador, vingando sua família morta por um deles.

Muhammed é seu amigo, e parte em busca da extinção dos vampiros junto com Jean. O romance em que se envolvem com Irène e Jeana é de um teor erótico gratificante. Em diversas resenhas, pude perceber que a maior parte dos leitores não gostou desse ponto no livro, mas para mim, é essencial para o decorrer da obra.

Ben Green chegou a deixar o livro parado em um canto de sua gaveta por um bom tempo, até tomar coragem de realizar sua segunda publicação. Só agradeço o fato dele ter resolvido finalmente publicá-lo.

O trabalho gráfico ficou excelente também, em todas as páginas há a diagramação ao redor do texto. Além disso, há desenhos criados pelo também autor Eddy Khaos, para ilustrar cada início de capítulo.


Com certeza foi um dos livros com o tema que mais me encantou. Ben está de parabéns e espero que muitos mais venham daqui por diante!

2 comentários:

  1. Não conhecia o livro nem o autor, acredita? Posso dizer que a capa é linda, chama muito a atenção. Não li muitos livros sobre vampiros ainda, isso porque não queria ler quando estava naquela febre maluca de vampiros. Acho que vou colocar na minha lista de desejos, porque quero conhecer o autor.

    Um beijo, Karine Braschi.
    Geek de Batom. (@geekdebatom)

    ResponderExcluir
  2. Oi Pam,
    Não conhecia esse livro e nem o autor ainda, sua resenha me deixou curiosa pela leitura, mesmo send um tema que já estou querendo deixa de lado um pouco.
    Parabens pela resenha.
    Beijo

    ResponderExcluir



SUBIR