03/01/2016 - 04/01/2016 - O Diário do Leitor

31/03/2016

[Informativo] Lançamento da segunda edição de O circuito dos afetos


30/03/2016

[Resenha] Fazendo meu filme 4

Fazendo meu filme - 4
Autora: Paula Pimenta
Editora: Gutenberg
Número de Páginas: 608
Você pode adquiri-lo em: Amazon | Submarino

Sinopse: “O destino pode ser cruel, como sua cartomante disse. O amanhã pode não existir, como escrevem os poetas. O mundo pode até acabar, como os cientistas preveem. Mas nada vai ter força para apagar o meu sentimento. Você pode ir para longe, se esconder, sumir. Mas eu vou continuar te amando. Para sempre.”Depois de uma ríspida separação, Fani e Leo agora têm que seguir caminhos diferentes. Porém, as juras de amor feitas no passado deixaram marcas profundas em seus corações, e, mesmo anos depois, eles ainda sentem as consequências daquele trágico dia. Será preciso mais um encontro, para que eles possam finalmente entender o que houve e libertar um ao outro? Ou será que isso devastaria ainda mais o seu destino?Acompanhe os apaixonantes personagens de Fazendo meu filme no livro final da série best-seller que conquistou milhares de leitores e leitoras em todo o Brasil. Não perca o desfecho dessa emocionante história de amor e prepare-se para torcer muito pela nossa querida Fani, nas cenas finais da sua busca pelo merecido final feliz.

Este é o último livro da série Fazendo meu filme e o que eu posso dizer é que o livro foi muito bom. Achei que dessa vez a Paula Pimenta iria cagar em algo, mas não, ela foi extremamente boa, como foi nos demais livros da série.

Em Fazendo meu filme #4, começamos a acompanhar onde o terceiro livro parou. Uma reviravolta dos infernos aconteceu na vida de Fani e Léo. Fani vai para Hollywood cursar cinema e Leo vai para o Rio de Janeiro cursar Jornalismo. Mas será que um dia eles vão se encontrar novamente? Será que vão ter que aprender a esquecer um ao outro e somente se lembrar das coisas boas?

A vida aos poucos nos leva, sem pedir permissão, para longe de quem gostamos... Outras pessoas aparecem, o tempo fica cada vez mais curto – pois arrumamos cada vez mais tarefas -, e, de repente, percebemos que aquela pessoa ficou no passado...

O que dizer sobre essa bíblia? Ele foi o maior livro da série! Devo dizer que a Paula me mostrou todo o talento dela. Sei que muitos não gostam do gênero, e respeito isso. Mas se puderem dar uma chance à autora, vão em frente! Acho que não vão se arrepender.

Paula Pimenta foi amadurecendo a cada livro. Os personagens também amadureceram, principalmente Leo, que permaneceu assim durante toda a série. Fani também amadureceu, mas continuou dramática e medrosa.

Quer ganhar qualquer pessoa? Faça um elogio. O ser humano é vaidoso a esse ponto. Um simples elogio abre mais portas do que qualquer chave mestra.

Paula Pimenta conseguiu focar não somente nos dois personagens principais, mas também nos secundários, dando importância e finais satisfatórios a todos. Outra coisa que Paula me deixou animada foi a forma como ela narrou cada lugar de Hollywood, os parques temáticos. Acabei viajando junto com Fani e me deu uma enorme vontade de ir conhecer.

Mas confesso que por ser um livro um tantinho grande, tiveram algumas partes que foram cansativas, mas nada que atrapalhasse a leitura. Por vezes a história me arrancava sorrisos e risadas.

Em suma, foi uma leitura bem agradável e que recomendo a todos. Uma série que me conquistou, apesar do gênero juvenil, me cativou. Ela teve um final bastante satisfatório, com um grande aprendizado tanto para Fani como para Léo. E sempre que puder vou indicar os livros. Termino essa resenha, confirmando que Paula Pimenta é uma ótima autora e que merece todo sucesso do mundo. A literatura nacional merece e agradece.

Ah... mas devo ser sincera e dizer que mesmo que eu tenha gostando bastante da série, acho que a história poderia ter sido escrita em dois ou três livros no máximo. Mas...enfim. Leiam!

(...) ninguém é feliz o tempo todo. Ser feliz não é uma característica estática, como ser louro ou moreno. Eu posso estar feliz agora e no segundo seguinte não estar mais.

29/03/2016

[Resenha] O grito que ninguém ouviu

O grito que ninguém ouviu
Autora: Amanda Oliveira
Editora: Novo Século - Talentos da Literatura Brasileira
Número de Páginas: 144
Você pode adquiri-lo em: Saraiva |  Livraria da Folha

Sinopse: A maioria das pessoas, por mais diferentes que sejam, querem ter uma vida tranquila, realizar seus sonhos e, principalmente, ter o direito de escolher como viver, sem a interferência de acontecimentos dolorosos e violentos que batem à nossa porta todos os dias, seja através do noticiário da TV, seja nos cercando na esquina de uma rua qualquer. Este livro é um relato pessoal de Amanda Oliveira, uma jovem comum que, no auge de sua vida, experimentou a dor, o desespero e a solidão amarga que só quem vive conhece. Em questão de minutos, viu o seu belo mundo entrar em ruínas por conta da violência gratuita e de toda a negligência que sofreu. O intuito dessa história real não é oferecer ao leitor um manual de como superar adversidades ou traumas, tampouco uma receita de bolo para a felicidade; a vida é complexa demais e a reação de cada ser humano diante dos problemas é diferente. O objetivo, na verdade, é contar que é possível reconstruir a vida, mesmo quando tudo parece estar perdido, e inspirar cada pessoa a ser sempre o melhor que pode ser. No final, se abrirmos bem os olhos, poderemos aprender que perder é ganhar.

O grito que ninguém ouviu é um livro de fatos reais, uma história de superação e determinação pela vida, com uma riqueza incrível dos detalhes, emoções e conflitos internos.

Conhecemos Amanda, uma estudante de Psicologia que mora na zona leste de São Paulo. Ela trabalha, estuda e participa de serviços voluntários. Em um sábado, ao ir para o trabalho, ela acaba sendo assaltada próximo de sua casa.

Esse acontecimento acabou acarretando não só na perda de seus bens materiais, mas também um tiro que transformou sua vida. Sua saúde nunca mais seria a mesma depois desse terrível dia. Inclusive me deixou abismada, tamanha foram as atitudes das pessoas que por ali passavam. Nenhuma delas quis prestar socorro, deixando Amanda ali - estirada e ferida - na calçada.

O show de horror não poderia ficar pior. Isso era o que achávamos, pois, depois que ela chegou ao hospital público, aqueles que deveriam cuidar e tentar minimizar sua dor, só fizeram aumentá-la, machucando-a ainda mais. Nem um animal merecia vivenciar o que Amanda estava, uma situação que pode ser a realidade de muitos, para tristeza geral da nação.

Ela recebeu alta, mas sabia que não estava bem ainda. Por isso sua mãe resolveu pedir sua transferência para o hospital onde ela tinha o plano de saúde. Lá, pelo menos, Amanda poderia ser melhor atendida. Chegando lá, por erros no relatório, à ida para um quarto demorou, deixando-a ainda mais nervosa diante de toda aquela situação.

Lá descobriu que precisaria passar por mais uma cirurgia, por conta de um erro que o médico anterior causou, o que poderia custar-lhe a vida. Enfrentou a mesa de operação novamente, com uma fé ainda maior pela vida, mas sabendo que parte de Amanda já tinha ficado para trás naquele dia do acidente.

Daí pra frente a luta diária de Amanda é grande. Por mais que ela queira, de certa forma, perdoar, esquecer ou simplesmente deixar o passado para trás, sua cicatriz na pele e a marca que ficou em sua memória são impossíveis de apagar. Vemos ela tentando superar, pedindo por socorro, mas sem sua voz, um grito literalmente silencioso, que ninguém ouviu.

O grito que ninguém ouviu é um livro que nos comove e, de certa maneira, nos ajuda a pensar em diversas situações de familiares e colegas que já passaram por algo semelhante. Muitas vezes, as pessoas que tem tamanho trauma só precisam de ouvintes, carinho e atenção, ou simplesmente saber que tem com quem contar, um obro amigo para deitar.

Foi um livro que praticamente devorei. Não somente pela curiosidade da história, mas por ser tão real, uma verdadeira lição de superação e que, com toda certeza, deixou sua mensagem.

A capa está de acordo com a história. Diagramação perfeita, sem erros de revisão. Com certeza este é mais um talento nacional do selo da Novos Talentos da Literatura Brasileira.

A autora está de parabéns pelo livro e pela garra que teve.



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28/03/2016

[Informativo] Campanha: Tarryn Fisher no Brasil!

A Faro Editorial, junto aos fãs da autora Tarryn Fisher, estão mobilizando uma campanha pelo Facebook, com a finalidade de trazê-la para a Bienal de São Paulo deste ano!!!

Já pensou que demais, encontrar sua autora favorita, no estande da editora? Então é só ajudar, compartilhando e marcando presença através do link disponibilizado aqui!

Para quem não a conhece muito bem ainda, a Faro nos contou algumas curiosidades sobre ela. Querem saber? Só continuarem lendo.

Algumas curiosidades sobre a autora:

- Colleen Hoover, autora best seller, que veio ao Brasil em 2015 e causou alvoroço na Bienal, convidou Tarryn para escrever à quatro mãos a trilogia: Nunca Jamais. O primeiro livro acaba de ser lançado no Brasil pela Galera Record.
- Tarryn Fisher lançou a série de forma independente... e ficou surpresa. Teve um sucesso imenso mesmo sem a máquina de fazer sucesso das grandes editoras. Em 2015, seu novo livro, Marrow, também lançando independente, ficou entre os 5 melhores do ano pelo goodreads disputando espaço com autores como Stephen King e A Garota do Trem, ambos publicados por grandes casas. Vocês conseguem imaginar o que é isso? Ela estava disputando com big editoras que doam milhares de exemplares para leitores nos EUA e Europa e ainda assim ficou entre as 5 numa votação que depende de as pessoas terem lido a obra?

- Sua nota geral em todos os seus livros superam os 4,20 ( de cinco pontos) do Goodreads!


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27/03/2016

[Informativo] Lançamento Menina Má



Quando nasce a maldade?

Nascemos todos inocentes e somos corrompidos pelo mundo à nossa volta? Ou será a maldade uma espécie de semente que carregamos dentro de nós, capaz de brotar mesmo na mais adorável das crianças?

Há 62 anos, um livro de suspense psicológico faria com que milhões de leitores
discutissem apaixonadamente essa questão. Que livro era esse? Menina Má, mais um clássico que a DarkSide Books desenterra para os fãs do que há de melhor, e mais sombrio, na literatura mundial.

Publicado originalmente em 1954, Menina Má se transformou quase imediatamente em um estrondoso sucesso. Polêmico, violento, assustador eram alguns adjetivos comuns para descrever o último e mais conhecido romance de William March. Os críticos britânicos consideraram o livro “apavorantemente bom”. Ernest Hemingway se declarou um fã. Em menos de um ano, Menina Má ganharia uma montagem nos palcos da Broadway e, em 1956, uma adaptação ao cinema indicada a quatro prêmios Oscar, incluindo o de melhor atriz para a menina Patty McComarck, que interpretou Rhoda Penmark.

Rhoda, a pequena malvada do título, é uma linda garotinha de 8 anos de idade. Mas quem vê a carinha de anjo, não suspeita do que ela é capaz. Seria ela a responsável pela morte de um coleguinha da escola? A indiferença da menina faz com que sua mãe, Christine, comece a investigar sobre crimes e psicopatas. Aos poucos, Christine consegue desvendar segredos terríveis sobre sua filha, e sobre o seu próprio passado também.

Menina Má é um romance que influenciou não só a literatura como o cinema e a cultura pop. A crueldade escondida na inocência da pequena Rhoda Penmark serviria de inspiração para personagens clássicos do terror, como Damien, Chucky, Annabelle, Samara, de O Chamado, e o serial killer Dexter.

O romance de William March, que chega as livrarias em 2016, é ainda uma excelente dica de leitura para os fãs da coleção Crime Scene, da DarkSide Books, que investiga casos reais de psicopatas. A ficção nunca antes foi tão assustadoramente real como em Menina Má.

William March nasceu em uma família pobre no Alabama, em 1893. Alistou-se na Marinha e combateu na Primeira Guerra Mundial, tendo recebido condecorações dos governos norteamericano e francês. Largou a farda logo após o conflito, e os horrores do confronto lhe inspiraram a escrever seu primeiro romance, Company K. Publicou seis romances e quatro compilações de contos. Morreu em 1954, um mês após o lançamento do seu livro mais celebrado, Menina Má.

“William March sabe onde os temores e os segredos humanos estão escondidos.” NEW YORK TIMES

“Uma verdadeira proeza artística.” ATLANTIC MONTHLY

Ficha Técnica
Título | Menina Má
Autor | William March
Tradutora | Simone Campos
Editora | DarkSide®
Edição | 1a
Idioma | Português
Especificações | 272 páginas (estimadas), Limited Edition (capa dura)
Dimensões | 14 x 21 cm
ISBN | 978-85-66636-81-9
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26/03/2016

[Informativo] Parceria com o autor Jefferson Andrade


O Conto do Mundo Perdido- As Crônicas do Ragnarok

Gregory começou seu dia achando que seria apenas mais um junto com seu pelotão no Afeganistão. Quando saiu para uma patrulha de rotina, e foi emboscado por forças inimigas, Gregory sem querer acabou por entrar em um mundo paralelo, onde criaturas sobrenaturais e seres imortais reinavam. Nada parecia poder piorar seu dia, até que descobre que pode fazer parte deste mundo e ser o único capaz de derrotar um terrível inimigo. Com novos companheiros no mínimo inusitados, Gregory partirá numa jornada mágica em busca da verdade sobre o seu passado, carregando consigo o fardo da sobrevivência não só daquele novo mundo, mas de sua terra natal também.


Release da Obra

Há muito tempo duas grandes raças surgiram, a dos gigantes de gelo e a dos deuses, cada uma tendo seus próprios poderes e seu líder, no caso dos gigantes Ymir e no caso dos deuses era Odin. O poder das duas raças se equiparava, e ambas eram dotadas da imortalidade, mas havia uma diferença muito grande entre elas: enquanto que os deuses visavam utilizar seus poderes para prosperar o mundo que habitavam, os gigantes tinham uma única meta em suas vidas, destruir tudo em seus caminhos...'' Histórias da cosmologia do mundo surgem nas mais diversas religiões, todas encaradas como simples crendices de povos antigos. Mas e se não fosse assim tão simples? E se esses deuses e monstros antigos ainda pudessem existir, além de um mundo imaginário? Nesta aventura, Willian Gregory, um jovem tenente do exército americano, se depara com um mundo mágico e extremamente perigoso, capaz de saltar aos olhos não só pelo fascínio, mas também pelo terror. Em uma incrível jornada dentro do mundo da mitologia nórdica, ele irá se defrontar com seres como elfos, anões e goblins, e carregará o fardo da sobrevivência de povos estranhos a ele, mas cujas quedas podem gerar consequências catastróficas em nosso mundo.

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25/03/2016

[Promoção] 5 anos de Stories and Advice

Boa noite pessoal, tudo bem com vocês? Para comemorar o aniversário do blog Stories and Advice, a Mari reuniu os blogs amigos para completa a festa . São vários livros, para apenas um vencedor! Vai perder essa oportunidade?


24/03/2016

[Resenha] Fazendo meu Filme 3

Fazendo meu filme - 3
Autora: Paula Pimenta
Editora: Gutenberg
Número de Páginas: 424
Você pode adquiri-lo em: Amazon | Submarino 
Sinopse: "Um turbilhão de sentimentos e emoções. Assim podemos definir o terceiro volume de Fazendo meu filme. No mais intenso livro da consagrada série, Fani, agora com dezoito anos, volta da terra da rainha mais segura, mais madura, e logo se dá conta de que já não é mais a mesma menina que viajou para a Inglaterra, cheia de anseios e temores. Agora, as expectativas estão voltadas para o vestibular e o tão sonhado namoro com Leo. Mas, como em um bom filme, sua vida é cheia de surpresas, alegrias, decepções e conflitos. Estefânia Castelino Belluz terá de fazer escolhas difíceis e corajosas. Seja em confusões no namoro, nas dúvidas do vestibular, nas relações com a família ou com as amigas, Fani passa por várias novas experiências e continua a fazer o seu filme, por caminhos às vezes cheios de romance e felicidade, às vezes duros e nebulosos. A envolvente série, que já conquistou milhares de leitores e leitoras em todo o Brasil, promete, neste terceiro livro, muito mais emoções. E o comovente filme de Fani continua a ser escrito..."

Sem sombra de dúvida, em minha opinião, esse é o livro mais emocionante. Foi o livro onde eu pensei que daria tudo certo, mas daí Fani - na sua santa teimosia - tem que estragar tudo - e foder com tudo (me desculpem o palavreado usado, mas não existe outra palavra para definir o que aconteceu). Leo se mostrou maduro e, em seu lugar, não surtou, o que me fez gostar mais dele. Na verdade ele é o meu personagem favorito na série. O que será que vai acontecer com eles? Pelo andar da carruagem a Paula Pimenta deixará a resposta para o quarto livro.

(...) somos nós que resolvemos como a nossa vida vai ser. Algumas partes já estão marcadas, mas nós temos o poder de mudar quase tudo, de reconstruir, de fazer a ‘viagem’ com quem e como preferirmos...

Sim, as respostas ficarão para o quarto e último livro da série, mas a emoção ficou para esse livro. Eu xinguei Fani, chorei junto com Leo. #tamojuntoLéo!!!

Paula deixou para fazer acontecer tudo nesse livro. Mas ô casalzinho difícil esse, viu!!! Nada dá certo para eles. Até parece que fizeram macumba.

Mas o que mais me agrada é ver como ambos vão amadurecendo a cada livro. E a forma como a Paula Pimenta não se perde em nenhum momento, como ela descreve com riqueza os lugares e os detalhes de cada cena. Nos faz entrar de corpo e alma na história.

Quando encontramos um amor de verdade e algo nos impede de vivenciá-lo, o sofrimento é automático.

Bom gente, não vou me estender mais, pois será fácil soltar spoilers, isso é... se já não soltei. Só digo que sim, o livro é bom e a série também. Ansiosa pela continuação e saber como será finalizada.
Os mocinhos às vezes fracassam. E, em alguns momentos, apenas nós mesmos podemos nos salvar.
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23/03/2016

[Resenha] A Espada de Herobrine

A Espada de Herobrine
Autor: Jim Anotsu
Editora: Nemo
Número de Páginas: 208
Você pode adquiri-lo em: Amazon | Submarino
 

Sinopse: Arthur e sua irmã, Mallu, não são o melhor exemplo de união. Porém isso tem de mudar quando eles são transportados para o Mundo da Superfície – no universo de Minecraft. Um lugar ao mesmo tempo fantástico e aterrorizante, onde construções impossíveis dividem espaço com monstros terríveis. Agora, cabe à dupla descobrir um caminho para casa antes que o Rei Vermelho, um controlador de monstros, os capture. A única esperança parece residir numa lenda muito antiga, sobre a pior criatura que já viveu no Mundo da Superfície. Seu nome? Herobrine. Aliando aventura, humor e cenas de causar vertigem, A Espada de Herobrine nos leva por embates incríveis contra aranhas, zumbis, endermen e creepers, na busca dos irmãos pela sobrevivência e pela volta para casa.

Minecraft é o novo foco da maioria dos livros infanto-juvenis publicados desde o final de 2014. Mas a cada um deles, contamos também com o amadurecimento das ideias para suas criações.

Arthur é o típico pré-aborrecente e, mesmo apenas pouco tempo maior que a irmã, julga ela como uma pirralha nerd que não sai da frente do computador e do mundo do jogo mais noob do planeta Terra, o Minecraft. Ele nunca havia achado graça nele e, pior que ter que aguentar sua irmã jogando-o, ele tinha que cuidar dela enquanto os pais estavam fora. Ficara sob sua responsabilidade, inclusive, preparar o jantar dos dois, mesmo achando que Mallu tinha idade o suficiente e duas mãos para fazer o que quisesse comer. E é claro que, como mais nova, ela conseguia tudo o que queria. Na realidade, quase tudo. 

Ao abrir a gaveta de talheres, Arthur tem uma grande surpresa ao se deparar com um disquete. Sim, aquele objeto pré-histórico, que há muitos anos deixara de ser utilizado, estava ali, junto de facas, garfos e colheres. Claro que muitas perguntas rodearam a cabeça do pobre jovem, mas talvez a principal fosse: o porque a letra ali era a mesma de seu pai? 

Questionando sua irmã sobre o porque daquilo estar ali, é claro que eles não puderam conter a curiosidade e colocaram o disquete no computador de mesa que se encontrava na sala de casa. Surpreendentemente , uma tela verde apareceu, ao mesmo tempo que Mallu desaparecia. Nosso protagonista principal procurou pela casa toda, mas não obteve êxito. Era só o que faltava. A pirralha sumir. Mas ao ter uma ideia, resolveu tentar mexer no computador novamente. E finalmente ele tinha descoberto para onde ela havia ido. Arthur conseguiu se comunicar com o PC e acabou dentro dele. 

Mas como assim? Pois é, gente. Misteriosamente ele havia ido parar dentro daquele maldito jogo. E perceberia, com o tempo, que estar naquele lugar era muito mais que um sonho, e sim uma grande realidade. Se eles não corressem contra o tempo, zumbis, creepers, e até endermens poderiam matá-los. Mas como sobreviver em um campo totalmente desconhecido por ele? É aí que entra a coragem e a habilidade da pequena Mallu. Mesmo que eles se odiassem, deveriam permanecer unidos para encontrar a saída e retornarem ao lar. Será que eles passariam por cima de tudo o que já aconteceu para, juntos, voltarem para casa?

Jim Anotsu soube criar um enredo inovador, que começa fora dos jogos, além de nos informar sobre detalhes que há nele a todo momento que julga necessário. Eu achei ele o mais completo sobre o assunto até agora. E olha que já tô aprendendo bastante sobre o que é Minecraft nessas minhas leituras, rs. Ele não é só embasado em um jogo, e sim em toda uma realidade de quem o joga, passando por dramas familiares e até reconciliação. 

Para mim, foi inovador, na medida do possível, e esclarecedor. Acompanho a série Diário de um Zumbi do Minecraft e, mesmo sendo indicados para a mesma faixa etária, podemos perceber nitidamente quem desenvolve algo a mais. E fiquei muito feliz de finalmente terminar um livro escrito pelo Jim. Tenho Rani e o Sino da Divisão em casa, até comecei a leitura, mas me perdi no meio do caminho e lá está ele, lido até a metade. Lembro que estava gostando bastante, embora em algum momento eu tenha abandonado-o. Com certeza não foi de propósito e espero terminá-lo até o final do ano!

A editora caprichou na edição de A Espada de Herobrine. A capa mostra nossos dois personagens principais, sob o ponto de vista dos bonequinhos do jogo, além do próprio Herobrine. Manter a essência foi algo muito positivo, pois assim sabemos logo de cara sobre o que se trata o enredo do livro. A diagramação interna é simples e a fonte do título dos capítulos é a mesma do título da obra. 

Diferente dos demais livros com mesmo tema, esse não tem ilustrações internas, com salvas exceções, como quando nos é apresentado o código binário que dá origem a tudo. E esse é um baita ponto positivo. Assim não me perco no visual e esqueço do que está escrito, rs.

Para quem gosta de jogos, principalmente de Minecraft, esse é um prato cheio. E mesmo para quem não conhece muito, assim como eu, vale a leitura!

Lembrando que o segundo volume já foi lançado! Agora quero a continuação... E logo!!!



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22/03/2016

[Resenha] Violetas ao Vento

Violetas ao Vento
Autora: Jéssica Anitelli
Editora: Amazon
Número de Páginas: 193

Sinopse: Só quando a brisa que traz o cheiro do mar a toca, é que Violeta sorri. As amizades de Thamires e Ricardo também a deixam alegre, como se tudo não passasse de uma brincadeira de mau gosto. Em uma trajetória de dores e aprendizado, a adolescência nunca foi tão difícil, trazendo dúvidas e paixões, nem sempre correspondidas. “Quem realmente sou?”. Para que o vento não seque mais as lágrimas em seu rosto e traga só as coisas boas, um longo caminho será traçado de forma que no final o amor seja reencontrado. O amor por si própria e pelos outros, que chegou a considerar com desprezo. Violeta encontra, nas poesias que lê, um esboço de sua dor, de sua transformação, de seu novo eu. Percebe que, ao se ver refletida em versos, pode enxergar também uma esperança de um futuro melhor. Mas este só chegará a cada passo dado em direção ao eu que quer construir. “Quem realmente sou?”. Essa pergunta rodeia a todos nós, e Violeta não conseguirá passar pela vida indiferente a ela.

Não conhecia o livro, nunca tinha ouvido falar, mas o encontrei nos e-books gratuitos da Amazon e me interessei pelo título. Ao ler a sinopse, percebi que podia vir a ser uma boa leitura. E sim, estava certa, pois Violetas ao Vento foi uma linda leitura, com aquele pezinho no favorito.

Violeta é uma adolescente. Mas não uma adolescente normal, que é feliz, rebelde e coisas e tal. Violeta tem poucos amigos. Na verdade tem somente dois, Thamires e Ricardo. Na escola Violeta sofre com a zoação de muitos. Ela é tímida e tem medo. Mas tudo isso acontece por um motivo, um motivo forte: sua família é completamente desestruturada. Violeta sofre por causa de seu pai, o mesmo bate em sua mãe e a agride também, fora que enche de caraminholas a cabeça de seu irmão. Como ser feliz em um lugar assim?

Mas Violeta, no meio desse caos, consegue abrir sempre um sorriso em seus lábios, pois seus amigos e o seu cantinho na praia conseguem fazerem isso. Mas nem tudo na vida de Violeta será tristeza e preocupação. A vida dela muda e ela terá respostas para muitas perguntas.

Como disse, Violetas ao Vento foi um tiro no escuro que deu certo. Não havia lido livro algum da Jéssica e amei essa apresentação, pois me abriu portas para outras oportunidades.

Violetas ao Vento é um livro que nos mostra a realidade, pois em muitos lares acontecem o mesmo, muitas famílias sofrem com a violência doméstica. É um livro poético, que nos toca profundamente, mas ao mesmo tempo revoltante, ainda mais com o final do livro. eu senti tanta vontade de matar o pai de Violeta. Ô home escroto!!!

É um livro que vou ficar falando, e falando, e falando, e não vou dizer nada. Violetas ao Vento é um livro que merece ser lido, um livro que vem mostrar que os nacionais estão ótimos, que mostra a dura realidade de muitas famílias, o porquê das rebeldias e depressões de nossos jovens. Um livro que mostra o valor de uma amizade, o quanto um novo amor muda e floresce tudo. Além de todos os valores, o pedir e aceitar o perdão são algo que não tem explicação.

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21/03/2016

[Informativo] Lançamentos Editora Butterfly

Hoje nós vamos mostrar quais são os lançamentos da Editora Butterfly. Tem um melhor que o outro, então já preparem os bolsos, rs.


Apaixonado por motos, Dinno Benzatti pilota desde a década de 1970. Jornalista especializado em motos, palestrante e apresentador do programa Momento Moto, de vivência integralmente motociclística da TV aberta brasileira, o também blogueiro do portal R7, já escreveu para diversos jornais e revistas do país. As experiências viajando pelo mundo em sua moto ganharam agora espaço na literatura. Publicado pela editora Butterfly, Mototerapia – vencendo o estresse sobre duas rodas convida os leitores a montar na garupa de Benzatti e viajar com ele ao longo das curvas sinuosas da Serra do Rio do Rastro, das retas da Rota 66, nos Estados Unidos, das paisagens da Croácia, do trânsito caótico de São Paulo, do inexplorado Estado do Espírito Santo e até das terras da rainha, na Inglaterra e na Escócia, onde homens usam saia. Outra grande novidade neste livro é a crossmedia, interatividade do conteúdo em vídeos. O leitor poderá acessar, por meio de smartphones ou tablets, dicas e matérias especiais para a TV escaneando os QR Codes impressos ao longo da obra.

Quando Lady Aisling dá à luz um novo herdeiro de Sevenwaters, cabe à sua filha Clodagh a responsabilidade pela casa e pelo irmão. Porém, ele é raptado, e em seu lugar é deixado um ser que pouco lembra um bebê humano. Para recuperá-lo, Clodagh tem que se aventurar no Outro Mundo, acompanhada por um misterioso guerreiro, e enfrentar o poderoso príncipe que agora reina.

Despertando vidas apresenta exercícios e técnicas para melhorar significativamente sua saúde física e emocional, disposição e energia. Você poderá modificar seus estados emocionais, valores, crenças e níveis de consciência que determinam sua percepção de mundo e, consequentemente, ganhar qualidade de vida. Por meio de um modelo de alimentação e de condicionamento físico elaborado a partir dos princípios que regem uma função celular ideal, descubra como desfrutar de mais bem-estar com menos esforço.

Quem nunca teve um animal de estimação e compartilhou com ele os momentos mais incríveis de sua vida? Um segredo, uma alegria... E até uma dor? Pois é sobre essa relação amorosa entre os tutores e seus animais de estimação que trata este livro. Uma relação antiga, mas que em momento algum da história da humanidade foi tão intensa. Muitos dizem que o animal é o espelho de seu tutor. Mas o que faz com que essa relação seja tão forte? Existe alguma energia que os une? O que a ciência fala sobre essa união? “A fidelidade que os animais dispensam a seus tutores humanos é indescritível, pois resgatam a pessoa das regiões mais sombrias de seus problemas e angústias, motivando a vida a seguir seu curso novamente”, explica o autor, que também é veterinário e psicanalista. Descubra mais sobre essa relação de amor e fidelidade que ultrapassa o tempo e a razão. Você vai se surpreender.

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