05/01/2016 - 06/01/2016 - O Diário do Leitor

31/05/2016

[Projeto] Você foi amaldiçoado!


Sim, eu fui amaldiçoada. Mas calma, não tem nada de ruim nessa! UFA!! Afinal, de coisa ruim já basta a vida real, rs.

A criadora do projeto foi a Tisa, do blog Mago e Vidro e quem me indicou foi a Andréa Bistafa, do blog Fundo Falso.

Eu sou cagona demais quando o assunto é terror, seja para literatura quanto filmes... Mas não largo mão não <3. Então confiram abaixo algumas palavras da criadora, além de um pouquinho mais sobre toda essa loucura!

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A cada dia que passa eu percebo mais e mais o quanto blogs que escrevem sobre terror são ligeiramente subjugados na blogosfera. Percebo que eles dificilmente têm o mesmo alcance que quaisquer outros, e até mesmo eu, que me interesso pelo assunto, tenho dificuldade de encontrá-los - afinal, eles não fazem parte das panelinhas, rs.

Então tô aqui com essa proposta: vamos nos juntar! Vamos incentivar e mostrar que somos tão legais quanto os outros.

Tá bom, mas como diabos tu pretende fazer isso?

Criei um selo que será distribuído, por meio de indicação, entre blogs que escrevam sobre livros, filmes ou até mesmo contos de terror, e ele chama-se CursedBlogs (por isso a "maldição", entendeu? rsss). Eu darei início a essa corrente e recomendarei os blogs que conheço, e espero que os que forem indicados continuem a recomendar, pois eu quero conhecer todo mundo!
Mas calma aí, ele não será direcionado apenas aos blogs que são dedicados ao terror não, afinal, nem o Mago e Vidro é, então não faria sentido. Ou seja, qualquer um que goste do gênero e dedique ao menos um pouco do seu tempo a ele, será um candidato ao selo! :D

Se tudo der certo, quando finalmente chegarmos a 50 blogs amaldiçoados, o Mago e Vidro fará um sorteio por conta própria de QUALQUER LIVRO DA DARKSIDE QUE VOCÊ ESCOLHER.

Eita, agora me interessou, hein. Como que isso vai funcionar?

Quando já tivermos um número considerável de blogs usando o selo, criarei um grupo no facebook onde acontecerão eventos diversos, e quando chegarmos a 50 membros (todos com o selo), o sorteio será feito entre todo mundo (menos eu, claro, rs), e o vencedor poderá escolher o livro QUE QUISER da Darkside.

Os blogs amaldiçoados convidados que quiserem participar, precisam estar usando um dos selos:



E os blogs amaldiçoados desta vez são:

Sempre Nerd
Os Nós da Rede
Livros de Elite


29/05/2016

[Informativo] 20 curiosidades sobre Castelo Rá-Tim-Bum

Olá pessoal, tudo bem com vocês? A Revista Mundo Estranho disponibilizou uma lista com 20 curiosidades que você não sabia sobre Castelo Rá-Tim-Bum. Essa série fez parte da minha infância, assim como na de muitas outras pessoas, e é exatamente por isso que vamos disponibilizá-la na íntegra para vocês.

Confiram!



1) Ao longo da série, foram usados 800 figurinos diferentes.

2) Na ideia inicial dos criadores Cao Hamburger e Flávio de Souza, o castelo seria apenas um dos cenários. Haveria ainda uma vila e uma escola. O plano foi descartado porque era muito caro.

3) O nome seria Castelo do Doutor Victor ou Castelo Encantado. Mudou por exigência da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que havia conseguido um enorme retorno institucional patrocinando Rá-Tim-Bum e, por isso, queria manter a marca.

4) O orçamento do Castelo foi de US$ 2,5 milhões, divididos meio a meio pela Fiesp e pela TV Cultura.

5) Nino foi inspirado na Nina, personagem do primeiro programa Rá-Tim-Bum que morava com a boneca Careca em um quarto com móveis gigantes.

6) Durante um ano e meio, um carro da TV Cultura buscava Luciano Amaral (Pedro), Cynthia Rachel (Biba) e Fredy Allan (Zequinha) na escola e os levava à emissora, onde gravavam das 14h às 20h, com intervalos para lanchar e fazer a lição de casa.

7) Originalmente, a TV Cultura queria criar Rá-Tim-Bum 2, uma "continuação" do programa de imenso sucesso exibido entre 1990 e 1992.

8) O ratinho azul que ensinava a tomar banho e escovar os dentes deveria estrelar 16 esquetes. Mas, por falta de grana, só foram rodadas quatro - cada uma ao custo de US$ 3 mil.

9) Uma guerra de travesseiros em um dos episódios mandou o manipulador do fantoche da cobra Celeste, Álvaro Petersen Jr., para o hospital. Plumas acabaram dentro da árvore, causando uma alergia que o deixou três dias internado.

10) Os 90 episódios exigiram o trabalho direto de 250 pessoas e cerca de 5 mil horas de gravação.

11) Tap e Flap eram os únicos fantoches com "dublês": versões mais simples, sem componentes eletrônicos, eram usadas nas cenas em que sofriam quedas ou pancadas.

12) Maquiados como os gêmeos Tíbio e Perônio, os atores Flávio de Souza e Henrique Stroeter ficavam tão iguais que, nas gravações, precisavam se mexer para conseguir identificar quem era quem nos monitores.

13) O cenário interno foi construído em 360 graus, algo raro na TV. A câmera podia passear ou girar à vontade lá dentro, sem jamais revelar os bastidores da produção.

14) O quarto do Nino não havia sido planejado na planta original do castelo. Cao Hamburger só teve a ideia depois, quando já não havia espaço no estúdio. O jeito foi encaixá-lo embaixo da escada - por isso ele era tão apertado.

15) Castelo fez tanto sucesso em Portugal que o canal RTP propôs à TV Cultura a aquisição de todos os cenários. Eles queriam levá-lo de barco para a "terrinha" e gravar novos episódios.

16) Todos os quadros do Telekid ("Porque sim não é resposta!") foram gravados de uma vez só, em um único mês - e sempre nas madrugadas. Era o único horário em que o chroma-key (a tela verde substituída por um fundo digital) da TV Cultura estava disponível.

17) O Mau foi o boneco mais remodelado: antes de definirem seu visual final, houve nove versões, em cinco materiais diferentes.

18) Os traços físicos do relógio foram inspirados no apresentador Chacrinha. Repare na cartola, nos óculos e na gravata!

19) O visual do castelo teve várias influências: a arquitetura dos casarões do bairro do Bixiga, em São Paulo, as obras do catalão Antoni Gaudí, a estética do movimento art nouveau e até a paleta de cores dos filmes de Tim Burton.


20) Foram licenciados mais de 1.200 produtos com a marca.

28/05/2016

[Resenha] Pandemônio

Pandemônio
Livro 2
Autor: Lauren Oliver
Editora: Intrínseca
Número de Páginas: 301
Onde comprá-lo: Amazon | Submarino
3 estrelas

Sinopse: Em Pandemônio, o segundo livro da série, Lena Haloway está dividida entre o "antes"- que mostra seu sofrimento por ter perdido Alex ao mesmo tempo em que precisa se transformar em alguém forte o suficiente para sobreviver na Selva - e o "agora", seu cotidiano infiltrado na cidade como integrante da Resistência. Ela terá que lutar contra um sistema cada vez mais repressor, sem, porém, se transformar em um zumbi: modo com os Inválidos se referem aos curados. E não importa o quanto o governo tema as emoções: as faíscas da revolta pouco a pouco incendeiam a sociedade, vidas de todos os lugares... Inclusive de dentro.

Livro foi resenhado no extinto blog: Livros de Cabeceira

Quem está livre do amor, está perto de Deus.

Lena consegue fugir para a Selva e evitar sua intervenção, mas para sua tristeza, Alex fica para trás. Lena segue o caminho pela Selva até desmaiar de exaustão. Ela é socorrida e quando acorda se vê em uma aldeia dos Inválidos, onde ela se recupera totalmente e acaba vivendo com eles.

Passado algum tempo, Lena, Graúna e Prego vão para Nova York e se passam por zumbis (nome dados aos curados). A jovem se infiltra na ASD – América Sem Deliria – que é liderada por Thomas Fineman. A missão de Lena é se aproximar do filho de Thomas, Julian Fineman, para tentar descobrir o que eles estão planejando fazer com os Inválidos e com a Selva. Só que para o azar de Lena, ela acaba sendo sequestrada junto com Julian... e é ai que a aventura começa.

Em um mundo sem nenhum amor, é isto que as pessoas são umas das outras: valores, benefícios e encargos, nada além de números e dados. Nós pesamos, quantificamos, medimos, e a alma é esmagada até virar pó.

Apesar de esse livro ser mais emocionante que o anterior e conter mais acontecimentos e ter me feito chorar ~~Azul ~~, eu achei mais fraquinho.

A narrativa e a leitura arrastada se encontram em Pandemônio também. O mesmo que eu senti em Delírio, senti na leitura desse livro, porém ambos com um final surpreendente, que nos faz querer o próximo livro o mais rápido possível.

Em Pandemônio os capítulos são intercalados entre o antes e o depois. Antes: narra Lena na Selva; depois: narra Lena em Nova York infiltrada na ASD.  O que nos faz entrar na história e entender os dois lados da moeda e ficar totalmente a favor dos Inválidos ~~pelo menos eu fiquei~~.

Nesse livro Lauren Oliver traz mais emoção e uma Lena mais forte e esperta, além de um governo bem mais exigente, carrasco e sem limites, governo esse que me fez ter arrepios ao ler as descrições das “criaturas” que ajudaram Lena e onde me fez perguntar: é possível existir um mundo desse?

Em suma, Pandemônio é um livro bom, com algumas partes chatas e personagens fortes. Mas a pergunta que não quer calar é: e Alex? Morreu?

Também recomendo a leitura do livro, estou iniciando a leitura de Réquiem ,o terceiro e último livro da série.


Existe um lugar para tudo e todos [...]. É esse o erro que eles cometem lá em cima. Acham que só existe lugar para algumas pessoas. Que só certos tipos de pessoa pertencem a algum lugar. Que o restante é lixo. Mas mesmo o lixo precisa ter seu lugar. Senão entulha, acumula, apodrece. 

27/05/2016

[Informativo] Lançamento do livro Quando o céu se apaga



Uma história de superação e de força de vontade

O livro Quando o céu se apaga, da autora maceioense Mirian Vidal, ensina todos a lidar com a vida através de uma perspectiva diferente

Com uma narrativa encantadora, a publicitária Mirian Vidal estreia como autora com o livro, Quando o céu se apaga, publicado pela editora Pandorga. A obra traz uma história envolvente e emocionante, fazendo o leitor refletir o quanto a vida é bela, onde nada pode fazer com que percam a vontade de viver.

O enredo roda em torno de uma pequena menina que, logo cedo, precisa enfrentar sérios problemas, lidando com o corpo deformado e as atividades diárias cada vez mais ilimitadas. E ela observa a diferença, enquanto as amigas ganhavam formas de uma mulher e descobriam mudanças nos corpos, que tornavam-se cada dia mais atraentes.

“[...] Talvez você não entenda, eu mesma demorei tanto para entender, entender que a vida nem sempre segue o nosso roteiro, que a vida tem vontade própria, ela termina a música justamente quando a gente sente vontade de danças. E algumas vezes ficamos lá parados por muito tempo, na esperança de que uma nova música comece ou que alguém se manifeste para que a gente possa agir.”

Embora não pudesse recomeçar ou mudar o que estava acontecendo, a protagonista não acreditava e não entendia muito bem o porquê de tantos problemas estarem acontecendo com ela. Porém, apesar de tudo, a lição que mais aprendeu foi: por mais que você planeje sua vida, nem sempre ela segue o roteiro.

Em Quando o céu se apaga, o leitor se sente especial e passa a ter uma percepção de que cada pessoa carrega uma história, e cada história, uma lição. E o nome da personagem que narra toda a história? Ah... É apenas um nome, mas o mais importante é a trajetória e o efeito que ela tem sobre cada um.

“Eu não entendo por que as pessoas perguntam primeiro qual é o seu nome. Deveríamos primeiro nos preocupar em conhecer a história. O nome é insignificante perto do que cada um carrega. O nome é um detalhe perto do que cada um tem que levar. O home é apenas um nome, há vários iguais, mas uma história, ah... Uma história é única. A sua história faz com que você seja especial, a nossa história nos torna importantes e exclusivos.”




Sobre a autora: Mirian Vidal nasceu em 1989, na cidade de Maceió - AL, mas, atualmente, vive em São Paulo. É formada em Publicidade e Propaganda e escreve contos desde seus 7 anos. Quando o céu se apaga é seu primeiro livro e começou a escrevê-lo para presentear uma amiga, sem nenhuma intenção de publicá-lo. Viveu algumas das coisas que escreveu e fantasiou outras. É apaixonada pela sua família, por seus amigos, livros, conversas, cinema e música de desenhos animados.

26/05/2016

[Resenha] Proibido

Proibido
Autor: Tabitha Suzuma
Editora: Valentina
Número de Páginas: 302
Onde comprá-lo: Amazon | Submarino

Sinopse: Ela é doce, sensível e extremamente sofrida: tem dezesseis anos, mas a maturidade de uma mulher marcada pelas provações e privações da pobreza, o pulso forte e a têmpera de quem cria os irmãos menores como filhos há anos, e só uma pessoa conhece a mágoa e a abnegação que se escondem por trás de seus tristes olhos azuis. Ele é brilhante, generoso e altamente responsável: tem dezessete anos, mas a fibra e o senso de dever de um pai de família, lutando contra tudo e contra todos para mantê-la unida, e só uma pessoa conhece a grandeza e a força de caráter que se escondem por trás daqueles intensos olhos verdes.Eles são irmão e irmã.Com extrema sutileza psicológica e sensibilidade poética, cenas de inesquecível beleza visual e diálogos de porte dramatúrgico, Suzuma tece uma tapeçaria visceralmente humana, fazendo pouco a pouco aflorar dos fios simples do quotidiano um assombroso mito eterno em toda a sua riqueza, mistério e profundidade.

Livro resenhado no extinto blog Livros de Cabeceira

Maya e Lochan são irmãos e se veem com a obrigação de cuidar da casa e dos seus irmãos mais novos, pois a mãe não para em casa, vive na casa do namorado e quando está ali, se encontra caindo de bêbada. O pai sabe lá Deus onde está, arrumou uma nova família e os esqueceu. E assim eles vão levando, assumindo responsabilidades que deveriam ser de seus pais. 

Maya tem 16 anos, é uma garota adorável, doce e sensível, muito madura para a idade dela. Lochan ta com um pé nos 18 anos, é generoso, esperto e responsável. Por conta de toda essa responsabilidade, ele é quieto, não se enturma, não conversa, tem pânico de falar e participar das coisas em sala de aula, a única pessoa com quem ele consegue ser ele mesmo é com Maya. Para eles, não são somente irmão e irmã, são muito mais que isso.

Não somos doentios. Somos apenas um irmão e uma irmã que por acaso também são os melhores amigos um do outro. É assim que sempre foi entre nós dois. Não posso perder isso, ou não vou sobreviver.

Proibido é um livro que vi muita gente falar nas redes, porém nunca fui atrás para saber do que se tratava, até que vi a Dessa, do blog Livros e chocolate quente, comentar algo. Logo quando vi que se tratava de incesto, surtei, amo livros com esses temas, só esperei as promoções de fim de ano e comprei.

Ao iniciar a leitura logo percebi que o livro era de escrita simples e cativante, mas também percebi o quão tenso seria, além de doloroso, polêmico e que me faria refletir. Na verdade o livro foi um misto de sentimentos. Sentia repulsa, mas queria que os dois ficassem juntos. Logo depois achava errado e assim foi o tempo todo.

O foco central – lógico – é o incesto, mas também vi que a autora focou na irresponsabilidade de uma mãe. Engravidar para agradar marido é lógico que não dará certo. Logo depois arrumar um namorado mais novo e viver correndo atrás para afogar as mágoas, se acabar em bebidas e esquecer que tem filhos para cuidar. Os momentos que ela aparecia na história me dava um nervoso tão grande, não aceitava o modo como ela largava as crianças, não Maya e Lochan, já que são maiores e sabem se virar, mas sim os pequenos, Tiffin (9) e Willa (5), que eram super dependentes e ainda tinha o Kit (13) que, ao ver o caos que se encontrava a família, se tornou um adolescente revoltado. Ficava me perguntando: porque Deus dá o dom da maternidade para uma vaca dessas? E se formos parar pra pensar existem tantas mães assim. Mas enfim, vocês querem saber do foco central do livro, então bora lá!!!

São eles que estão errados. - repete - Porque eles não entendem, Não me importo se por acaso você é meu irmão biológico. Eu nunca vi você apenas como um irmão. Você sempre foi meu melhor amigo, minha alma gêmea, e agora eu me apaixonei por você também, Porque isso é um crime? Quero poder te abraçar, te beijar e... fazer todas coisas que os apaixonados tem direito de fazer. - Respira fundo. - Quero passar o resto da minha vida com você.

Os capítulos do livro são intercalados entre Maya e Lochan, são narrados em primeira pessoa e é palpável a luta interna dos dois, aquela luta de não saber se aquilo que eles sentem é amor de verdade, aquela confusão, aquele medo. E é assim até do dia "H" onde eles descobrem o verdadeiro sentimento de um pelo o outro, mas quem disse que ficará mais fácil? É aí que a situação piora 100%. Essa luta aumenta. Para Maya o romance está no ar, ela sabe que é proibido, que é errado, mas ela quer tentar, sempre arruma um jeito, um pretexto de ficarem juntos. Para Lochan é pior, pois ele tem consciência do quanto é errado, tenta evitar, tenta se segurar e o pior é que ele é quase maior de idade... ou seja, se alguém os pegar no flagra, ele será o errado.

É tudo muito forte, senti agonia, chorei, sorri, queria entrar no livro e abraçar, dar meu ombro para eles chorarem. Torci por eles, confesso! Mas ao mesmo tempo eu acusava. É um livro arrasador, perturbador, de uma carga emocional tão grande que você tem que estar preparado para aguentar.

- Não há leis nem limites para sentimentos.

E o final? Que final! Juro que li e reli querendo que mudasse. Mas não, tinha que ser aquele, Lochan não seria ele mesmo, se não fizesse aquilo.

Nem precisa dizer o quanto amei o livro, posso falar e falar e nunca vou falar tudo o que senti, só quem leu entende. Um livro que recomendo a todos. Um livro que questiona nossos princípios, regras e sociedade.


- Nesse momento, a única coisa que eu sei é que te amo - digo em meu desespero contido, as palavras se derramando por conta própria. - Eu te amo muito mais do que como um irmão. Eu te amo... de todas as formas possíveis e imagináveis.

25/05/2016

[Resenha] A garota no trem

A garota no trem
Autor: Paula Hawkins
Editora: Record
Número de Páginas: 378
Onde comprá-lo: Amazon | Submarino

Sinopse: Um thriller psicológico que vai mudar para sempre a maneira como você observa a vida das pessoas ao seu redor. Todas as manhãs, Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas dágua, pontes e aconchegantes casas.Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes a quem chama de Jess e Jason , Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess na verdade Megan está desaparecida.Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos.Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota no Trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.

Obrigada sinopse perfeita, vou direto ao que achei do livro em si.

Logo quando vi o lançamento desse livro, eu quis comprá-lo. Daí começaram as resenhas e comentários do mesmo, o que só fez aumentar a vontade e a minha curiosidade. Demorou um pouco mas consegui adquirir um exemplar e demorou mais ainda para eu ler. O principal motivo? Medo de me decepcionar. Ao iniciar a leitura, achei que tudo seria ótimo, que iria me prender, mas realmente foi uma decepção. Calma gente... o livro é bom, mas minha decepção foi porque o mesmo não me prendeu, achei uma história demorada, típico livro que só fica bom mesmo no final.

Tá... muitos vão dizer que a história pede isso senão perde a graça e entrega o jogo logo de cara... Mas porra, um livro de 378 páginas e só nas 100 últimas me prender? É uma coisa linda né?!

Confesso que até pensei em abandonar, mas estava curiosa para saber o que aconteceu com Megan, quem seria a pessoa culpada e se realmente os personagens tinham algo a ver, algum tipo de relação entre eles... e o melhor foi: o que eu desconfiei foi bem aquilo que aconteceu.

A autora escreveu muito bem a história, não se perdeu, teve segurança, mas pra mim não foi tudo aquilo que vi falarem. A história foi bem diferente da proposta. É um livro bom, porém fraco, com final satisfatório e simples, nada de muito engrandecedor.

Se eu recomendo? Lógico, porque não? Vai que para você dá certo, não é mesmo?!!


Gente com que se tem uma história em comum acaba não saindo da sua vida, e, por mais que você tente, não consegue se desapegar, se libertar.

24/05/2016

[Informativo] Promoção Pague 2, Leve 3! #lereditorial

Pessoal, no site da Ler Editorial está rolando uma mega promoção. Você compra dois livros e ganha Mia nas entrelinhas de graça! Não é demais? Basta clicar na imagem e você será redirecionado! 

Boas compras!



23/05/2016

[Informativo] Lançamento Os Condenados #darkside


Nesse romance a vida após a morte é algo muito real

Danny Orchard conseguiu enganar a morte e ganhou uma segunda chance para viver. Só que ele não voltou do inferno sozinho. Em Os Condenados, Andrew Pyper, autor do fenômeno O Demonologista, explora as conexões de amor e ódio entre irmãos gêmeos, numa história sobrenatural digna de pesadelos.

Danny passou por uma experiência de quase-morte em um incêndio há mais de vinte anos. Sua irmã gêmea, Ashleigh, não teve a mesma sorte. Danny conseguiu transformar sua tragédia pessoal em um livro que se tornaria um grande best-seller. Ainda que isso não signifique que ele tenha conseguido superar a morte da irmã. Claro, ela nunca mais o deixaria em paz.

Mesmo depois de morta, Ash continua sendo uma garota vingativa e egoísta, como sempre. Mas agora que seu irmão finalmente tenta levar uma vida normal, ela se torna cada vez mais possessiva. Danny parece condenado à solidão. Qualquer chance de felicidade é destruída pelo fantasma de seu passado, e se aproximar de outras pessoas significa colocá-las em risco.

Os Condenados é o segundo lançamento de Andrew Pyper pela DarkSide® Books. O autor, presente em diversas listas de mais vendidos em todo o mundo, foi consagrado por uma nova geração de leitores brasileiros, que fizeram O Demonologista ser uma das melhores surpresas em 2015. E agora Pyper promete incendiar novamente o mercado com este asfixiante thriller psicológico. Os direitos para o cinema de Os Condenados foram adquiridos pela Legendary Pictures, responsável por 300, pela Trilogia do Batman de Christopher Nolan e pelos projetos mais recente de Guilhermo Del Toro. Respire fundo. Em 2016, estamos todos condenados ao melhor do terror e da fantasia.



Andrew Pyper (1968) é o autor de O Demonologista, livro publicado pela DarkSide® Books em 2015 que entrou nas principais listas de Livros Mais Vendidos no Brasil. Três romances de Andrew, incluindo O Demonologista e Os Condenados, estão sendo adaptados para o cinema. Saiba mais em
andrewpyper.com.

“O medo clássico tem um novo nome. Andrew Pyper.”
STEPHEN KING

“Um mestre do suspense psicológico.”
LISA GARDNER

“Excelente em todos os sentidos.”
DENNIS LEHANE

“Inteligente, criativo. [...] isso é o que demônios fazem melhor: nos hipnotizam, nos seduzem, nos paralisam.”
THE NEW YORK TIMES BOOK REVIEW

“Pyper é um mestre do terror. [...] Leitura compulsiva e assustadora, Os Condenados é uma história sobre infernos pessoais e relações que nos assombram.”
LAUREN BEUKES, AUTORA DE THE SHINING GIRLS E BROKEN MONSTERS



Ficha Técnica
Título | Os Condenados
Autor | Andrew Pyper
Tradutor | Cláudia Guimarães
Editora | DarkSide®
Edição | 1a
Idioma | Português
Especificações | 336 páginas
Dimensões | 14 x 21 cm

ISBN | 978-85-9454-003-4
Lançamento em 30/06

21/05/2016

[Resenha] Delírio


Delírio
Autor: Lauren Oliver
Editora: Intrínseca
Número de Páginas: 342
Onde comprá-lo: Amazon | Submarino


Sinopse: Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?

Livro resenhado no meu extinto blog: Livros de Cabeceira.

Um lugar onde as pessoas vivem sem afeto e carinho. Onde o amor é uma doença - amor deliria nervosa-, onde as pessoas são extremamente obedientes ao governo, que permite que o mesmo opine em como elas irão viver e seguir suas vidas. Esse lugar existe?

Amor: uma única palavra, algo delicado, uma palavra que não é mais larga ou longa que uma lâmina. É o que ela é: uma lâmina, uma navalha. Ela corre pelo centro de sua vida, cortando tudo em duas partes. Antes e depois. O restante do mundo cai em ambos os lados.

Sim. Magdalena, ou Lena, nasceu nele. Lena é uma jovem que está quase para completar 18 anos e mora com seus tios, pois pensa que sua mãe morreu por causa da doença “deliria”. Lena está ansiosa para seu aniversário, pois é nessa idade que todas as pessoas passam pela intervenção, onde a mesma fica “curada” e livre dessa doença. A pessoa curada fica livre de todo e qualquer sentimento, podendo seguir sua vida normalmente de acordo com que o governo estipulou. Lena cresceu acreditando que a “cura” é fato essencial para as pessoas viverem bem, mesmo sabendo que existem os “Inválidos”, pessoas que não seguem essa tal ditadura estipulada pelo governo e que vivem na “Selva”. Lena imagina que sua mãe é uma "Inválida", pois não foi “curada” e sempre declarou seu amor por Lena e sua irmã.

O que Lena nunca conseguiu imaginar era que Alex iria cruzar seu caminho. Alex é um rapaz misterioso e começa a mostrar para Lena que tantos os “Inválidos” e a “Selva” são lugares e pessoas normais. Lena conhece mais sobre o assunto e sobre Alex e começa achar que tudo aquilo, que aprendera desde que ela nasceu, não passa de uma mentira.

Não sabia muito do que se tratava o livro. Já não tenho o costume de ler sinopses e li poucas resenhas do livro. Ao iniciar a leitura, estranhei um pouco, afinal, como seria viver em um mundo onde amor, afeto, carinho são abominados? E foi exatamente isso que me prendeu à leitura e me ganhou completamente. Apesar de no início ter sido uma leitura arrastada e eu achando tudo muito estranho, cheguei a pensar que o livro seria uma tremenda decepção, mas graças a Deus logo me encontrei na leitura e foi mil maravilhas.

O governo que quer abominar qualquer tipo de sentimentos criado por Lauren Oliver para mim foi inovador, pelo menos nunca li nada parecido com Delírio. Me fez sentir estranha, me fez perguntar como seria viver em um lugar assim, onde abraçar alguém ou demonstrar qualquer tipo de afeto, até mesmo conversar com a pessoa do sexo oposto, é “crime” ~~com certeza eu seria uma Inválida~~. Apesar de ter gostado do livro, não consigo digerir esse governo avesso ao amor. Sei lá, acho que sou tão apegada às pessoas, demonstro tanto os meus sentimentos que quando vejo algo assim eu fico sem ação.


Delírio é um livro que começa bem devagar, faz com que nós leitores vamos com calma, nos acostumando com esse mundo estranho. Parabenizo a autora pela criatividade e, sim, recomendo o livro e logo terá resenha de Pandemônio, a continuação da série.


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