100 Dias na
Ilha
Autor: Victor Gonçalves
Editora: Novo Século
Número de
páginas: 158
Sinopse: Após uma desilusão amorosa, Vicente viaja para os EUA em busca de respostas a questões interiores. Ao lado de Robert, seu host em Nova York, Clara, sua nova amiga venezuelana, e envolvido em alguns casos amorosos, o jovem brasileiro reflete sobre sua vida, suas novas convicções e torna-se adulto após 100 dias na ilha de Manhattan.Com narrativa leve e honesta, evidenciando aspectos contemporâneos de um jovem da geração X, a história trata de temas como a busca por mudanças, livre-arbítrio, amizade, homossexualidade e religião, sem o uso de clichês ou estereótipos.
100 Dias na Ilha é um daqueles livro que escolhemos aleatoriamente, e que não temos
nenhuma expectativa ou muita curiosidade. Foi o que aconteceu quando optei por
ele. Não cheguei a ler a sinopse, inclusive, tamanha era a baixa expectativa,
mas de um modo muito positivo acabei sendo surpreendida.
Sorte a
minha de não ter lido a sinopse, pois a ideia central da história já está ali,
escancarada, para que todos que peguem o livro já tenham uma possível ideia
formada de como será a leitura.
Conhecemos o
jovem Vicente que, após o término do relacionamento conturbado, decide trilhar
novos caminhos, em busca de novos ares, de se encontrar com ele mesmo. O lugar
escolhido é Nova York, onde ele encontrará liberdade, onde irá aperfeiçoar o
inglês e, quem sabe, fazer novos amigos, refletir sobre si e seus últimos dias
no Brasil.
O primeiro
amigo que faz é Robert, um senhor com seus 50 e poucos anos de idade, que é dono
da casa onde Vicente ficará hospedado. Seu novo amigo é misterioso e chega a ser
chato por muitas vezes. Sarcástico e bastante religioso, conversa pouco,
mas recebeu seu hospede com bastante simpatia.
Outro
contato feito é com Clara, uma venezuelana que estuda na mesma agência de
Vicente, o que fez com que os dois se aproximassem ainda mais e se tornarem
amigos. Ambos foram para a Ilha com os mesmos objetivos: mudança,
liberdade e novos ares, deixando para trás relacionamentos que fizeram eles
sofrer. Porém cada um teve um caminho chegando lá.
Clara acabou
indo com muita sede ao porte - digamos assim. A beleza e a liberdade encontrada
na nova cidade acabou levando ela por caminhos obscuros, onde acabou fazendo
amizades nada boas. Nosso protagonista, em contrapartida, por ser mais
tranquilo, acabou conhecendo aos poucos a cidade e fazendo amizades de forma
mais naturais, aproveitando o que há de melhor nesse novo caminho pela frente.
O livro é
bem rápido, mas sua construção é feita de tal forma que nem notamos as poucas
páginas. Os protagonistas vão amadurecendo aos poucos, de forma notável, desde as
falas até suas vestimentas.
Um livro que
aborda diversos assuntos atuais, como amizade, religião, relacionamentos e homossexualismo.
Foi uma
experiência agradável. Não encontrei erros de revisão, o trabalho gráfico é
impecável e a capa está de acordo com a história.
Indico a
todos que querem algo diferente, mais leve para ler.
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