Há
exato um mês a Netflix lançava a
comédia romântica “A barraca do beijo”,
estrelada por Joey King, Joel Courtney e Jacob Elordi. É claro que a curiosidade bateu forte, principalmente
porque na mesma época a editora Astral
Cultural divulgou que o publicaria. Então já viu que a ansiedade da
criatura aqui foi longe. Mas tudo conciliou com o fechamento de bimestre da
escola que trabalho... aí a gente aproveita pra ver o que o resto do mundo está
achando. E depois de tantas críticas um tanto positivas, chegou finalmente
minha vez de brilhar.
Lee
Flynn e Shelly Evans são amigos desde sempre. Suas mães eram amigas há muito
tempo, ficaram grávidas na mesma época e seus filhos nasceram no mesmo dia e
mesmo horário. Era uma amizade escrita nas estrelas.
Quando
tinham seis anos, criaram uma lista de regras que não deveriam quebrar para que
isso tudo permanecesse para sempre, assim como com suas famílias.
Mas
a adolescência vai chegando, os hormônios se revelam e, após a morte da mãe,
Shelly acaba se aproximando cada vez mais dos Flynn. E é aí que ela começa a
perceber que nutre uma paixonite por Noah, irmão mais velho de Lee. A regra
número nove era nunca se envolver com parente do amigo, então ela desiste da
ideia.
O
problema é que ela aos poucos vai percebendo que talvez o garanhão (pra não
falar galinhão) Noah não seja tão assim e que os cuidados com ela podem
oferecer algumas vantagens que ela não está preparada para enfrentar.
Como
faziam parte do grêmio estudantil, por assim dizer, eles precisavam de alguma
atração para a festa que arrecadaria dinheiro à escola. E os amigos de infância
logo tem a ideia de uma Barraca do Beijo. E é nela que Shelly acaba perdendo o
BV... com Noah.
Agora
ela precisava escolher entre viver um grande amor e a amizade com Lee.
"Que ironia, a garota que nunca beijou faz uma barraca do beijo."
É
claro que eu, a princípio, imaginei que este seria um típico filme adolescente,
com trama e conflitos que existem nessa faixa etária. E não deixa de ser, mas
há pontos nele que não vemos em outros que pertencem ao mesmo público. Em primeiro
lugar: Shelly e Lee são realmente AMIGOS. Não há paixão, desejo físico, e sim
amor fraternal. É claro que o romance está presente, mas não da forma como a
maioria dos filmes colocaria. A amizade prevalece em noventa e nove por cento
dele. Além disso, o fato de Shelly mentir para seu amigo a deixa com um peso na
consciência, então isso não dura muito, algo que hoje é bem difícil de se
encontrar, porque é mais fácil sustentar uma mentira do que ser sincero.
Temos
também o típico bad boy galinha da escola, incorporado por Noah, mas aos poucos
ele demonstra seus sentimentos. Ao mesmo tempo, a impulsividade dele em entrar
em brigas nos mostra como em muitos casos essa é a forma mais rápida para se
resolverem os problemas e em como isso pode colocar as pessoas em maus lençóis.
Eu
não conhecia os atores até vê-los no trailer, mas com certeza cada um teve um
grande papel no filme. Claro que Jacob, que interpreta Noah, foi um dos mais
fracos. Por vezes ele pareceu meio forçado, mas é aquele tipo de cara que
arranca suspiros da gente.
E
confesso ainda que chorei em praticamente todo o filme. Sério. Vou colocar a
culpa na TPM, mas acho que não é só dela, rs. E fiquem sabendo que eu não fui a
única. A Amanda, do Faces em Livros e a Paula, do Lendo E-books também sofreram
nas mãos desses lindinhos.
Resumindo
a história toda, acabei me surpreendendo muito positivamente com toda a trama
de A barraca do beijo e é claro que
quero muito ler o livro pra ontem! Se você quer rir, mas ao mesmo tempo se
emocionar, se você gosta de romances adolescentes, mas que também abordam temas
relevantes, esta é uma ótima pedida! E disponível na Netflix, o que adianta o
lado da maioria, rs.
A barraca do beijo
Comédia romântica
Duração:
1h 45min
Faixa etária:
12 anos
Ano:
2018
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