O Código da Vinci .
Editora: Sextante
.
Sinopse: O Código Da Vinci" é um
bestseller norte-americano de ficção que, depois de um investimento milionário
em marketing, foi publicado recentemente no Brasil.
A trama do
romance propõe a falsidade do cristianismo, que seria uma invenção da Igreja
Católica mantida a qualquer preço ao longo dos séculos.
Diante da sugestão, nas primeiras
páginas do livro, de que estaria baseado em fatos reais, apresentamos uma resenha
crítica publicada em “El Confidencial Digital” (Espanha).
O enredo desse romance se baseia em
afirmar que Jesus foi casado com Maria Madalena, com quem teve uma filha. Este
fato teria sido supostamente silenciado pela Igreja ao longo dos séculos,
através de assassinatos e guerras. A hipótese, repetida por muitos detratores
do cristianismo, não tem fundamento histórico algum, de modo que não é
sustentada por nenhum exegeta católico ou protestante. No entanto, o autor
parece considerar mais confiável o roteiro de “A última tentação de Cristo” do
que séculos de estudos bíblicos.
A Igreja Católica aparece no livro
como uma grande mentira histórica, produto de uma invenção do imperador
Constantino, que procurava uma religião para todo o império. Até esse momento,
o cristianismo teria sido uma religião oriental pregada por um profeta judeu
chamado Jesus, casado com uma certa Maria Madalena, com quem teve uma filha. O
imperador teria fundido os ensinamentos cristãos com as tradições pagãs, para
que fossem mais facilmente aceitos pelo povo. Ele também promoveu o Concílio de
Nicéia, onde submeteu a votação a declaração da divindade de Jesus, que até
então era um simples homem.
Essa tergiversação fez com que fosse
necessário destruir todos os relatos evangélicos e reescrevê-los, para
demonstrar a divindade e Cristo. Nessa manipulação teria sido suprimida a figura
da mulher de Jesus, convertendo-a na atual Maria Madalena. Desde então, o
aspecto feminino e sexual da religião cristã teria sido sistematicamente
recusado pela Igreja. Esta ficção histórica permite ao autor do romance
descrever a Igreja Católica — representada pelo Vaticano e pelo Opus Dei — como
inimiga da mulher, da verdade e capaz de todo tipo de crimes, chegando a
afirmar que assassinou cinco milhões de mulheres.
Em contraste com a mentira do
cristianismo apresenta como verdadeira religiosidade a dos cultos pré-cristãos,
que adoravam a divindade feminina e praticavam o sexo sagrado. A conclusão
do romance é que não basta revelar a suposta verdade sobre o cristianismo,
descobrindo as provas do casamento de Jesus com Maria Madalena, mas que é
necessário que a Igreja Católica reconheça a sua impostura e os seus crimes,
voltando a adorar a divindade feminina, o que a obrigaria a mudar a sua
doutrina moral sobre a sexualidade e sobre o sacerdócio de mulheres.
À luz do absurdo da sua tese de
fundo, a verossimilhança do romance fica completamente comprometida, e as suas
afirmações desatinadas caem por seu próprio peso. Há demasiada invenção,
demasiada maldade, demasiada perversão para que seja ao menos verossímil. Os
leitores mais inocentes, no entanto, podem ficar com a idéia de que a Igreja
Católica, e em particular o Vaticano e o Opus Dei, é uma instituição pouco
digna de confiança.
Sobre o autor: Dan
Brown é um escritor norte-americano. Seu primeiro livro, Fortaleza
digital, foi publicado em 1998 nos Estados Unidos. A este seguiram-sePonto
de impacto e Anjos e demônios, a primeira aventura
protagonizada pelo simbologista de Harvard Robert Langdon. Seu maior
sucesso foi o polêmico best-seller O Código da Vinci,
mas seus outros três livros também tiveram uma grande tiragem.
Entre seus grandes feitos,
está o de conseguir colocar seus quatro primeiros livros . É o mais velho
de três filhos. Sua mãe Constance (Connie) foi uma musicista profissional,
tocando órgão na igreja. Considerado pela Revista Time uma
das 100 pessoas mais influentes do mundo, Dan Brown teve seus livros publicados
em mais de 50 idiomas .
oi, retribuindo o comentário no Surfista de Banzeiro. Olhando algumas das resenhas aqui na página principal percebi que vc tem uma perspectiva só sua. Também estou montando um blog literário assim que estiver pronto mostro à você, vou logo adiantando que não é de resenhas.
ResponderExcluirF. Otávio M. Silva
http://www.surfistadebanzeiro.com/
PS: já estou seguindo e me add como amigo no skoob http://www.skoob.com.br/usuario/400054
Oi querida Pamela, lindo blog adoraria discutir os livros que leio aqui com vocês, atualmente estou lendo Sherlock Holmes, tenho 3 e são livros incríveis! Beijos, faço parte dos membros.
ResponderExcluirótimo post, eu ainda não li o livro, mas já assisti o filme se não me engano.
http://foi-mau.blogspot.com
Gostei muito da resenha. Sempre tive vontade de ler esse livro. Mas para falar a verdade, só agora tive uma visão melhor sobre o que ele fala.
ResponderExcluirBjos
http://jayfereguetti.blogspot.com
@jayfereguetti
Olá Pâmella, tudo bem?
ResponderExcluirVocê me deixou um comentário em meu blog, para que eu participasse daqui. ;)
Cá estou, e não foi incomodo nenhum. Acho super válida a ideia de blogs sobre livros, que são uma ótima companhia, né.
Voltarei sempre, e obrigada pelo convite.
Sabe que adoro resenhas de livros? Então já to seguindo seu blog, obrigada pela visita no meu *-----*
ResponderExcluirEu faço de vez em quando uma resenha de livros que gosto, mas não sou muito boa...
Bjin*
http://deardiary-sucker.blogspot.com/
Amo leituras, acho que estou no lugar certo!
ResponderExcluir:D
Oi adorei o blog e já estou seguindo sim.
ResponderExcluirGosto muito de blogs que indicam livros, é sempre bom ter dicas boas. Estarei sempre por aqui e obrigada por visitar meu blog, serão sempre bem vindos ;)
Ain, eu ainda não li um livro do Dan Brow, mas do jeito que você falou me deu mega vontade de ler! :D
ResponderExcluirBeijos,K.
Girl Spoiled