[Resenha] Medeia, a feiticeira - O Diário do Leitor

23/12/2013

[Resenha] Medeia, a feiticeira

Medeia, a feiticeira
Série: Histórias sombrias da mitologia grega
Autora: Valérie Sigward
Editora: Companhia das Letras
Número de Páginas: 137

Sinopse: Em um reino muito distante da Grécia, a Cólquida, uma princesa usa seus conhecimentos de magia para auxiliar seu grande amor a cumprir uma difícil tarefa. Ela é uma das mais impactantes personagens femininas de todos os tempos e se chama Medeia. Ele é Jasão, e precisa conquistar uma relíquia preciosa, o tosão de ouro, para recuperar o trono de Iolco. Considerada traidora de sua família, Medeia abandona a terra natal e foge com seu herói. Anos mais tarde, vivendo com Jasão e os dois filhos na cidade grega de Corinto, Medeia recebe a notícia de que seu amado, para aumentar seu prestígio, pretende se casar com a princesa local. E não é só: após o casamento, Medeia deverá partir da cidade, e sozinha, pois os filhos ficarão com o pai. É então que, tomada de ódio, a feiticeira irá executar o mais terrível plano de vingança.

Segundo a mitologia grega, Medeia era filha do rei Eetes, da Cólquida, e sobrinha de Circe. Ela é uma das personagens mais fascinantes da mitologia, pois envolve sentimentos contraditórios e cruéis, que inspiraram diversos artistas ao longo da história. De acordo com a versão mais conhecida, Medeia não poupou seus filhos, e após a traição de Jasão ela decide matá-los.


A edição da Companhia das Letras tratou de seguir o mesmo caminho da versão mais famosa da história, acrescentando detalhes de outras versões como, por exemplo, a do vestido envenenado, entregue à mulher com quem Jasão a traia, para que ela usasse no casamento dos dois.

O livro é curtinho, com apenas 137 páginas, e pode ser lido em poucas horas. Ele ainda nos traz a Genealogia de Medeia e dois apêndices, um contendo o dicionário referente aos deuses gregos e suas particularidades; o outro contém curiosidades acerca do mundo e da própria origem do nome de Medeia.

Classificado como Literatura Juvenil, traduzido do francês Médée, la magicienne, ele tem vocabulário descomplicado e relativamente simples, adequado à faixa etária a que pertence.


Embora seja indicado para leitores que tem entre dez e quinze anos, todos são aconselhados a lerem, devido ao conteúdo ser diversificado e interessante à quem goste de mitologia. 

Finas gotas de suor porejam sobre sua testa pálida.
- Estou com tanto calor! E essas batidas de asas, você não as ouve? Elas estão mais fortes do que agora há pouco... Eu não quero usar este vestido!

Creonte, paralisado de horror, observa a filha, a jovem noiva transformada em tocha viva. Apenas seu rosto é poupado pelas chamas, um uivo de dor escapa de sua boca entreaberta. Creonte uiva também. Soldados acorrem em grande número, nenhum deles ousa aproximar-se de Glauce. Ela estende os braços para Creonte, e, sem hesitar, ele se ajoelha e a aperta contra si. Creonte também se inflama. Pai e filha morrem no mesmo instante. 

Jasão, carregando nos braços os filhos sem vida, perambula por Corinto. 

Um comentário:

  1. Oi Pam,
    Eu sou gosto muito de mitologia, esse é um livro que lembro de lido anos atrás, mas que se tive oportunidade agora com toda certeza leria.
    Beijos

    Mari - Stories And Advice

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