[Resenha] Magia do Sangue - O Diário do Leitor

09/02/2016

[Resenha] Magia do Sangue

Magia do Sangue
Autora: Nora Roberts
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 288
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Sinopse: Há muitos anos, Branna O’Dwyer entregou seu amor a Finbar Burke. No entanto, o romance durou pouco. Uma maldição ligada ao sangue de suas famílias os proibiu de ficar juntos. Branna tentou preencher esse vazio com amigos e familiares, mas sabe que, sem Fin, sua vida nunca estará completa. Ele, por sua vez, passou os últimos doze anos viajando pelo mundo, focado exclusivamente no trabalho. Atormentados pela forte atração que nem a distância pôde aplacar, nenhum dos dois acha que um dia se entregará de novo ao amor. Entretanto, em meio às sombras que ameaçam destruir tudo o que eles consideram mais precioso, esse relacionamento sem futuro pode ser também a última esperança que lhes resta.

O desfecho final da trilogia dos Primos O´Dwye, que em suma era derrotar o Bruxo das trevas, Cabhan. Confesso que pelos livros anteriores esperava mais desse final.

Relembrando os livros anteriores: o primeiro focou como casal central  Iona e Boyle – na minha opinião foi o melhor livro da série, por ser a introdução, junto com a riqueza de detalhes e, por fim, o ânimo da escritora; no segundo o foco muda para Meara e Connor, que deixou aquela pulga de um gran finale para o terceiro.

Aqui conseguimos entender Fin, que como já podíamos imaginar, mesmo sendo descendente de Cabhan e carregando a marca que Sorcha amaldiçou sua família, ele não era do mal e não queria ser, queria mesmo era lutar e se unir ao grupo de primos Branna, Iona e Connor, não só por ser um homem bom, mas por outros motivos também.

A história com Branna, que estava longe de acabar, era um desses motivos. Eles cresceram e viveram juntos, iniciando um amor forte através deles, que, com a marca dessa maldição, acaba afastando eles. Fin sofre ainda mais, pois ele carrega esse mal em seu sangue. Seu único desejo é descobrir acabar com esse obstáculo que tanto atrapalha sua vida.

Depois de uma batalha, Cabhan está ficando ousado. Cada vez que enfrenta o grupo, fica mais convencido que irá vencer, mesmo tendo sofrido na última batalha, a obsessão por Sorcha parece não ter fim e cada vez vai aumentando ainda mais. A sede de ser torna-o mais poderoso, fazendo com que suas atitudes sejam ainda mais perigosas. Agora lutar contra seu próprio decentende, Fin, ainda mais por ver em Branna a imagem que tanto queria para si na juventude.

"Ela o amava. Sempre o amara e sempre o amaria.– Senti sua falta – murmurou. – Ah, Finbar, senti sua falta."

Um dos pontos que notei na escrita da autora é o jeito que ela nos traz a importância da amizade e do amor. Li outra trilogia e foi algo que marcou presença nessa também.

A escrita em terceira pessoa permanece como nos anteriores, diagramação e trabalho gráfico seguindo o padrão também, a capa é linda e remete à história em si.


Indico aos leitores que gostam da escrita da autora e para aqueles que querem conhecer o final tão esperado da trilogia.

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