A Garota do Calendário
Janeiro
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Número de Páginas: 144
Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal, Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato. A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil. Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser... Em janeiro, Mia vai conhecer Wes, um roteirista de Malibu que vai deixá-la em êxtase. Com seus olhos verdes e físico de surfista, Wes promete a ela noites de sexo inesquecível — desde que ela não se apaixone por ele.
Mia é uma
jovem que não acredita mais no amor. depois de 4 desilusões amorosas, ela quer
apenas trabalhar e curtir sua vida de solteira.
Amor verdadeiro não existe. Passei anos imaginando que existisse. Na verdade, achei que tivesse encontrado. Quatro vezes, para ser mais exata.
Só que nem
sempre tudo são flores. Seu quarto caso era um agiota e, depois de emprestar
mais dinheiro a seu pai do que ele poderia pagar, ela se viu totalmente sem
saída e entregue nas mãos do cafajeste.
Precisando
de dinheiro urgente – aproximadamente um milhão – ela recorre à ajuda de sua
tia. Com um futuro emprego nas mãos, ela mal sabe o que tem pela frente. Depois
da cansativa sessão de fotos, ela era agora uma funcionária da Exquisite
Acompanhantes de Luxo.
A cada
virada de mês ela teria um novo cliente. Cada missão teria a duração de um a vinte e quatro dias, dependendo da
necessidade de cada um deles. Sem precisar dormir com eles – a menor que ela
concordasse e ainda levasse uma bela gorjeta de 20% do valor pago à agência –
Mia finalmente achou que estava livre de vez de todos os problemas. Aliás, ela
tinha uma lista com regras a se seguir, como por exemplo: estar sempre com a
melhor aparência possível, sorrir constantemente, não falar (a menos que falem
com ela), estar disponível o tempo todo, além do adendo de que sexo com o
cliente não está incluído no contrato.
Ela só não
contava em encontrar com um verdadeiro gentleman logo em sua estreia. Weston
Charles Channing II havia solicitado seus serviços por longos vinte e quatro
dias. Mas como ela conseguiria seguir todo o cronograma seguindo aquelas regras
mirabolantes?
Ok. Depois
de todo o impacto inicial, ela já estava ambientada a casa dele, em Malibu.
Aliás, que casa... estava mais para uma mansão. Lá ela se sentia à vontade. E é
claro que isso ia dar ruim... muito ruim. Com a libido fora do controle, foi
fácil se entregar. Mas o que será que este romance vai render?
Eu só posso
dizer que tive uma grata surpresa ao receber a prova do livro. Não por ela em
si, pois eu já sabia, rs. Mas sim por seu conteúdo. Esperava mais uma história
clichê, mais um romance erótico, com aquela pegada bem caliente, mas sem enredo
bem construído, igual estamos saturados ultimamente. E é exatamente este o
diferencial de A Garota do Calendário.
Audrey
soube escrever uma história com começo, meio e fim. É claro que, como todos já
sabem, cada mês do ano vai mostrar a mesma personagem principal, com um homem
diferente. Mas é por isso que digo que ele tem todos os pontos resolvidos – com
a exceção de um. Sabemos tudo o que acontece entre Mia e Wes, e na realidade,
acabamos até torcendo para o “casal”. Mas chegando ao final das pouco mais de
150 páginas, descobrimos que realmente, aquilo era estritamente profissional,
que não teria como haver uma continuidade (por mais que torcêssemos).
Uma história
totalmente inovadora – em meu ponto de vista, uma das que mais me chamou a
atenção nestes últimos anos como leitora do gênero – e que soube cativar minhas
mais diversas emoções, de acordo com cada parte da trama. Cada avanço de Mia
foi acompanhado e detalhado de maneira com que a leitura não se tornasse
maçante (ponto positivo, Audrey!). Terminei o mês de Janeiro com gostinho de
quero mais, rs.
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