Hoje (30 de setembro) é o
Dia Mundial do Surdo. Na data,
membros da comunidade surda de todo o mundo relembram as conquistas da
comunidade ao longo dos anos, como a luta em prol do reconhecimento da língua
gestual nos diversos países do globo.
A cor azul é escolhida
para representar "O Orgulho Surdo".
A cor homenageia todos os que morreram ao serem identificados como
"surdos", com uma faixa azul amarrada ao braço, durante o nazismo
alemão.
Deficiente auditiva de
nascença e oralizada, Cris Bicudo conta em seu livro "Quem é essa
tagarela?", sua história de forma inusitada e divertida, sobre as
dificuldades pelas quais passou na infância e, ao mesmo tempo, desmistifica a
ideia de limitação que cerca os deficientes.
Livro narra história de superação inspirada na deficiência
auditiva
Autora apresenta sua história de forma divertida e
inusitada.
Deficiente auditiva de nascença e oralizada, Cris Bicudo nasceu em
1975, com perda auditiva severa devido a rubéola que sua mãe teve no 4º mês de
gestação. Graças ao uso de aparelhos auditivos desde um ano e meio de idade e
com intenso trabalho de reabilitação auditiva envolvendo a fonoaudióloga e toda
família – pais, irmãs, primos, tios e avós -, aos dois anos já estava "falando".
No livro Quem é essa
tagarela? (Primavera
Editorial, 300 págs., R$34,90), Cris conta de forma divertida
e inusitada sobre os diversos acontecimentos que permearam sua vida, desde o
seu nascimento até suas viagens e trabalhos.
O livro aborda de maneira descontraída as dificuldades pelas quais
passou a autora na infância e ao mesmo tempo desmistifica a ideia de limitação
que cerca os deficientes, tornando-se um estimulo aos deficientes auditivos, às
suas famílias, aos profissionais envolvidos em reabilitação e aos pesquisadores
que procuram novas soluções.
"Já levei muitos tombos, errei, fui barrada no caminho, chorei, me senti isolada em diversas situações da vida, tanto no trabalho quanto em outros relacionamentos. Da mesma maneira, também, tive vitórias, acertos, conquistas, alegrias que me tornaram o que sou hoje, uma pessoa que, ao cair, levanta-se e segue em frente.”
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