Autora: Shari
Lapena
Editora: Record
Número de Páginas: 294
Onde comprá-lo: Amazon
Sinopse: É o aniversário de Graham, e sua esposa, Cynthia, convida os vizinhos, Anne e Marco Conti, para um jantar. Marco acha que isso será bom para a esposa; afinal, ela quase nunca sai de casa desde o nascimento de Cora e da depressão pós-parto. Porém, Cynthia pediu que não levassem a filha. Ela simplesmente não suporta crianças chorando. Marco garante que a bebê vai ficar bem dormindo em seu berço. Afinal, eles moram na casa ao lado. Podem levar a babá eletrônica e se revezar para dar uma olhada na filha. Tudo vai dar certo. Porém, ao voltarem para a casa, a porta da frente está aberta; Cora desapareceu. Logo o rapto da filha faz Anne e Marco se envolverem em uma teia de mentiras, que traz à tona segredos aterradores.
Anne
é casada com Marco e juntos eles tem uma filha. A jovem mãe depressiva não quer
aceitar o convite de jantar na casa de seus vizinhos, Cynthia e Graham, mas
Marco insiste, principalmente pelo fato de ela estar totalmente isolada do
mundo após o nascimento da pequena Cora.
O
motivo principal para não aceitarem é o fato de Cynthia não querer que o choro
e a manha de Cora atrapalhem o jantar. Deixá-la sozinha em casa estava fora de
cogitação para Anne, mas novamente Marco conseguiu persuadi-la a fazer isso.
E
eles finalmente vão ao jantar. Cynthia é uma mulher linda e vive flertando com
o marido de Anne. Ela, que já se encontra em uma depressão pós-parto, fica cada
vez mais desolada. Mas ela acha que isso está acontecendo porque eles todos
haviam exagerado um pouco na bebida.
Anne
e Marco fazem um revezamento de meia em meia hora para ver como a filha está,
além de levarem consigo a babá eletrônica e monitorarem no tempo em que estão
na casa dos vizinhos. Quando está próximo do horário de vê-la, nossa
protagonista insiste para eles irem para casa, mas só consegue fazê-lo pouco
após uma da manhã.
Logo
que chega a casa, percebe que algo está errado. A porta da frente está
entreaberta e ela não se recorda de tê-la deixado assim quando foi ver a filha
da última vez.
“Quando chega ao quarto da bebê e vê o berço vazio, ela grita.” [cap. I – pág. 13]
Daí
para frente, uma corrida contra o tempo se instala na casa. O único problema é
que a polícia não confia 100% no que os pais dizem. O que será que realmente
aconteceu?
Eu
realmente não sabia o que esperar da leitura de O casal que mora ao lado,
apenas que havia uma criança no meio e que ela havia sido raptada. Mas nada
mais do que isso. Aliás, o fato de eu comprar esse livro é tudo culpa da
Natália (eu te odeio por me fazer gastar dinheiro mas te amo por acreditar em
meu trabalho como blogueira por todos esses anos junto da Arqueiro <3).
A
leitura estava ocorrendo de forma mais que prazerosa, até a burra aqui dar uma
folheada e pegar um baita spoiler do final do enredo. Gente, sério. Não façam
essa cagada. Eu tava no meio do livro e aí o encanto ficou pra trás, porque eu
fiquei tão chocada que nada mais fazia sentido pra mim. É claro que eu não o abandonei apenas por isso, mas saber do final acabou tirando boa parte da graça de desvendar quem estava por trás do desaparecimento de um bebê.
Tirando isso, eu tenho certeza de que o livro teria sido bem melhor aproveitado por mim. Acabei dando a nota máxima justamente pela construção do enredo, que é muito bem elaborado e intrínseco, uma ação leva a outra e assim é que as coisas vão sendo desvendadas.
A capa é bem chamativa e mostra bem como é o cenário que encontraremos durante a leitura da narrativa. A diagramação é simples, assim como a maior parte das publicações da Record. A fonte escolhida e seu tamanho ajudam também. O papel é aquele velho dilema: a cor é uma delícia para os olhos, mas a textura é uma tortura para o tato (paciência né, rs).
Em suma, é um livro maravilhoso. Se não tivesse feito o que fiz, teria aproveitado de uma forma mil vezes melhor. Então aprendam com meu erro e leiam!
A capa é bem chamativa e mostra bem como é o cenário que encontraremos durante a leitura da narrativa. A diagramação é simples, assim como a maior parte das publicações da Record. A fonte escolhida e seu tamanho ajudam também. O papel é aquele velho dilema: a cor é uma delícia para os olhos, mas a textura é uma tortura para o tato (paciência né, rs).
Em suma, é um livro maravilhoso. Se não tivesse feito o que fiz, teria aproveitado de uma forma mil vezes melhor. Então aprendam com meu erro e leiam!
Achei esse livro interessante, mas ainda não me deu aquela boa vontade de ler sabe? Ele tá na lista de possíveis leituras, só não sei se vai rolar. E nossa, quase tenho um treco quando pego algum spoiler sem querer! Acaba estragando aquela graça que pode ter mesmo, ai ai :S
ResponderExcluirMas é bom ver que a história vale a pena no fim das contas. Dá uma animada pra pegar. Quem sabe né...
Pamela,sou muito curiosa!
ResponderExcluirExatamente por esse motivo que gosto muito de livros do gênero.
Já estou aqui lendo a sua resenha,e imaginando todas as possibilidades possíveis.
Todos os personagens são estranhos!
Como os pais deixam a filha sozinha por não ser aceita na casa dos convidados?????
Só nessa me deu vontade de dar umas boas sacudidas no casal.
Assim como também fiquei com pena que tenha lido justamente o que não deveria... A graça desses livros é justamente o final.
Boa dica!