Noite na Taverna
Autor: Álvares de
Azevedo
Editora: Martin
Claret
Nota:
Sinopse: Noite na Taverna (1855) é uma série de histórias
fantásticas e trágicas, impregnadas de angústia e morbidez.
Publicada postumamente em 1855, é baseada em um tom trágico e
cheio de fantasia. Representa a escola byroniana (Lord Byron) no Romantismo
Brasileiro.
Dividido em sete capítulos, trazendo como primeiro a introdução,
traçando o cenário e os personagens, que se encontravam em uma taverna. O último
finaliza a história anterior, assim como o livro.
As personagens, descrentes da vida e do amor, cheios de vícios
e amantes do bom vinho, são libertinos, admiram Don Juan e contam histórias de
teor “sanguinolento”, envolvendo o amor e crimes que ocorreram no passado,
todos com um fim trágico. Representa as três características:
Amor: histórias macabras;
Morte: crime e violência;
Bebida: a dor é suavizada através da embriagues.
De certo modo, histórias que envolvem morte, obscuridade,
literaturas consideradas “góticas” me interessam muito. Fui uma das poucas que
leu o livro quando o professor do ensino médio pediu, e também na faculdade.
Sobre o autor: Manuel
Antônio Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo a 12 de setembro de 1831 e
morreu no Rio de Janeiro a 25 de abril de 1852. Bacharelou-se em Letras no Colégio Pedro II, do
Rio de Janeiro, e frequentou a Faculdade de Direito de São Paulo, aonde não
chegou a completar o curso, por ter falecido com vinte e um anos de idade,
antes de concluir o quarto ano.
Dotado de prodigiosa
versatilidade, dominava todas as manifestações da poesia, desde a cândida
melancolia do lirismo à impudica desfaçatez do erotismo. Deve notar-se que, na
maioria dos seus poemas, flutua um ambiente funesto, onde a morte constitui o
tema central. Parece ter havido no poeta o constante pressentimento dos breves
anos que iria viver. Por estranho paradoxo e para mais realçar a elasticidade
dos seus recursos, foi ele, o poeta dos versos sombrios e cinzentos, quem
introduziu o humorismo na poesia brasileira. A irreverente ironia de alguns dos
seus poemas chega a fazer duvidar que tivessem saído da pena desesperada que
compôs os outros.
Álvares de Azevedo é
patrono da cadeira nº2 da Academia Brasileira de Letras.
Gosto dos clássico exatamente por pegar nessa parte da linguagem ser bem rebuscada. Ao lermos um livro é bom nos divertimos e aprendermos ao mesmo tempo, né?
ResponderExcluirConfesso que não conhecia o livro e, apesar desse "tema" mais gótico não estou no clima para leituras mais pesadas...
Nessas férias estou bem romântica, sabe-se lá por que! kkkkk
Beijinhos, Amanda Cristina.
www.primeiro-livro.com
Pamela, esse é um livro que eu não conhecia. Achei bastante interessante! Não lembro de ter lido algum livro na linha do romantismo byroniano. Vou anotar aqui. Obrigado pela dica! Aproveito para deixar-lhe o convite para a leitura da resenha "A Vitória de Orwell" publicada no Folhas Avulsas.
ResponderExcluirAbraço