Autor: José de
Alencar
Editora: Martin
Claret
Nota:
Sinopse: 'Iracema' é a expressão máxima do nosso nativismo
romântico. Tendo como pano de fundo histórico a fundação do Ceará, o romance
conta a história entre o português Martin e a índia Iracema, a 'virgem dos
lábios de mel'.
Um
dos mais belos romances da literatura romântica nacional, Iracema é considerado
por muitos um poema em prosa.
A trágica história da bela índia apaixonada
pelo guerreiro branco é contada por José de Alencar com o ritmo e a força de
imagens próprios da poesia.
Em Iracema, José de Alencar
construiu uma alegoria perfeita do processo de colonização do Brasil e de toda
a América pelos invasores portugueses e europeus em geral.
O nome Iracema é um anagrama da
palavra América. O nome de seu amado Martin remete ao deus Greco-romano Marte,
o deus da guerra e da destruição.
O
autor demonstra, já a partir do título, um evidente trabalho de construção de
uma linguagem e de um estilo que possam melhor representar a singeleza
primitiva da língua bárbara.
O
livro foi publicado em 1865 e, em pouco tempo, agradou tanto aos leitores
quanto aos críticos literários.
Sobre o autor: José Martiniano de Alencar nasceu em Mecejana, perto de
Fortaleza, Ceará, em 1829. Como o pai, seguiu carreira política, formado em
Direito, foi deputado e ministro da Justiça. Em 1854 , começou a escrever no
Correio Mercantil, do Rio de Janeiro. Em 1856, estreou na ficção com o romance
'Cinco minutos', seguido de 'A viuvinha'. Teve início a fase dos chamados
romances urbanos: 'Lucíola', 'Diva', 'A pata da gazela', 'Sonhos d’ouro' e
'Senhora'. Em 1857, publicou 'O guarani', livro que juntamente com 'Iracema' e
'Ubirajara' formou a série de romances indianistas. Escreveu também para o
teatro e envolveu-se em polêmicas políticas e literárias, algumas importantes
para o debate literário, outras marcantes em sua carreira política, que
abandonou em 1870. Em 1877, vítima de tuberculose, viajou para a Europa, com a
mulher e seis filhos, tentando curar-se. Contudo, com a saúde já bastante
abalada, voltou ao Rio de Janeiro, onde faleceu.
Gosto bastante desse clássico indianista, é o que mais gosto de José de Alencar. Legal vocês falarem também sobre brasileiros!
ResponderExcluir=*
Oiii :)
ResponderExcluirPra ser sincera eu não gosto muito dos clássicos, na verdade... Nem um pouco, os acho trágicos demais :/ Já tentei ler um ou outro, mas me arrependi, rs. Iracema também não me chamou atenção, ainda mais por ser meio em poema... Poema pra mim é só Vinícius de Morais e só as vezes Caio Fernando, kkkk '
Beijo, Nanda
Julguepelacapa.blogspot.com
Adoro esse clássico, florzinha assim que vi seu comentário, vim correndo, mais eu não sei como participo. Vc falou em promoção até fevereiro. Já estou te seguindo e espero vc com o retorno da minha dúvida tá bom?
ResponderExcluirBeijinhos.
Oi, nem li sua resenha, mas acho Machado de Assis super legal
ResponderExcluirParabéns pela resenha amore :D
ResponderExcluirEstá ótima *--*
Pelo visto Iracema é bom,e me dá até vontade de ler ♥
Tõ precisando ler uns clássicos haha
Sucesso SEMPRE, beeijão ;*
Ewerton Lenildo – Academia de Leitura
papeldeumlivro.blogspot.com
@Papeldeumlivro