Resenha número 37. - O Diário do Leitor

26/01/2012

Resenha número 37.


Iracema
Autor: José de Alencar
Editora: Martin Claret
Nota: 

Sinopse: 'Iracema' é a expressão máxima do nosso nativismo romântico. Tendo como pano de fundo histórico a fundação do Ceará, o romance conta a história entre o português Martin e a índia Iracema, a 'virgem dos lábios de mel'.

              Um dos mais belos romances da literatura romântica nacional, Iracema é considerado por muitos um poema em prosa.
            A trágica história da bela índia apaixonada pelo guerreiro branco é contada por José de Alencar com o ritmo e a força de imagens próprios da poesia.
            Em Iracema, José de Alencar construiu uma alegoria perfeita do processo de colonização do Brasil e de toda a América pelos invasores portugueses e europeus em geral.
            O nome Iracema é um anagrama da palavra América. O nome de seu amado Martin remete ao deus Greco-romano Marte, o deus da guerra e da destruição.
O autor demonstra, já a partir do título, um evidente trabalho de construção de uma linguagem e de um estilo que possam melhor representar a singeleza primitiva da língua bárbara.
O livro foi publicado em 1865 e, em pouco tempo, agradou tanto aos leitores quanto aos críticos literários.


Sobre o autor: José Martiniano de Alencar nasceu em Mecejana, perto de Fortaleza, Ceará, em 1829. Como o pai, seguiu carreira política, formado em Direito, foi deputado e ministro da Justiça. Em 1854 , começou a escrever no Correio Mercantil, do Rio de Janeiro. Em 1856, estreou na ficção com o romance 'Cinco minutos', seguido de 'A viuvinha'. Teve início a fase dos chamados romances urbanos: 'Lucíola', 'Diva', 'A pata da gazela', 'Sonhos d’ouro' e 'Senhora'. Em 1857, publicou 'O guarani', livro que juntamente com 'Iracema' e 'Ubirajara' formou a série de romances indianistas. Escreveu também para o teatro e envolveu-se em polêmicas políticas e literárias, algumas importantes para o debate literário, outras marcantes em sua carreira política, que abandonou em 1870. Em 1877, vítima de tuberculose, viajou para a Europa, com a mulher e seis filhos, tentando curar-se. Contudo, com a saúde já bastante abalada, voltou ao Rio de Janeiro, onde faleceu.


5 comentários:

  1. Gosto bastante desse clássico indianista, é o que mais gosto de José de Alencar. Legal vocês falarem também sobre brasileiros!

    =*

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  2. Oiii :)
    Pra ser sincera eu não gosto muito dos clássicos, na verdade... Nem um pouco, os acho trágicos demais :/ Já tentei ler um ou outro, mas me arrependi, rs. Iracema também não me chamou atenção, ainda mais por ser meio em poema... Poema pra mim é só Vinícius de Morais e só as vezes Caio Fernando, kkkk '

    Beijo, Nanda
    Julguepelacapa.blogspot.com

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  3. Adoro esse clássico, florzinha assim que vi seu comentário, vim correndo, mais eu não sei como participo. Vc falou em promoção até fevereiro. Já estou te seguindo e espero vc com o retorno da minha dúvida tá bom?
    Beijinhos.

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  4. Oi, nem li sua resenha, mas acho Machado de Assis super legal

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  5. Parabéns pela resenha amore :D
    Está ótima *--*
    Pelo visto Iracema é bom,e me dá até vontade de ler ♥
    Tõ precisando ler uns clássicos haha
    Sucesso SEMPRE, beeijão ;*


    Ewerton Lenildo – Academia de Leitura
    papeldeumlivro.blogspot.com
    @Papeldeumlivro

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