[Resenha] Dez coisas que aprendi sobre o amor - O Diário do Leitor

13/11/2015

[Resenha] Dez coisas que aprendi sobre o amor

Dez coisas que aprendi sobre o amor
Autora: Sarah Butler
Editora: Novo Conceito
Número de Páginas: 256

Sinopse: Por quase 30 anos, quando a brisa de Londres torna-se mais quente, Daniel caminha pelas margens do Tâmisa e senta-se em um banco. Entre as mãos, tem uma folha de papel e um envelope em que escreve apenas um nome, sempre o mesmo. Ele lista também algumas coisas: os desejos e o que gostaria de falar para sua filha, que ele nunca conheceu. Alice tem 30 anos e sente-se mais feliz longe de casa, sob um céu estrelado, rodeada pela imensidão do horizonte, em vez de segura entre quatro paredes. Londres está cheia de memórias de sua mãe que se fora muito cedo, deixando-a com uma família que ela não parece fazer parte. Agora, Alice está de volta porque seu pai está morrendo. Ela só pode dar-lhe um último adeus. Alice e Daniel parecem não ter nada em comum, exceto pelo amor pelas estrelas, cores e mirtilos. Mas, acima de tudo, o hábito de fazer listas de dez coisas que os tornam tristes ou felizes. O amor está em todas as partes desta história. Suas consequências também. Sejam boas os más. Até que ponto uma mentira pode ser melhor do que a verdade?

Através da doce e rápida escrita de Sarah Butler, conhecemos Daniel e Alice, que se alternam na narrativa dos capítulos que, por sinal, são precedidos de uma lista com dez coisas que os fazem felizes ou tristes.


Alice é uma jovem que está em outro país, em busca de um equilíbrio interior que não tem desde que terminou seu relacionamento.

Amo você. Odeio você. Sinto sua falta. Não sei mais quem sou.

Ela só retorna às origens quando descobre que o pai está doente. Ela não quer deixar as irmãs e ele sozinhos nestes últimos momentos.

O câncer desola a família. Ela não conseguiria seguir em frente depois de mais uma trágica morte em sua família. Já não bastasse a mãe, que falecera quando ela era bem jovem. Depois deste acontecimento, o pai nunca mais foi o mesmo e a sensação de que não era bem quista aflorou.

Paralelamente conhecemos Daniel, um homem já mais maduro que vive nas ruas. Ele sabe quem tem uma filha, sabe também seu nome. Escreve em um papel, todos os dias, seu nome. Deixa na caixa dos correios e reza para que ela um dia encontre um deles. Com a ajuda dos outros, ele consegue uma roupa nova, um corte de cabelo, um banho e uma passagem até o tão sonhado encontro com sua filha.

Eu lhe envio um cartão de aniversário todos os anos. Não sei o dia exato, mas  posso fazer uma boa estimativa. A coisa mais difícil é o envelope: todo aquele espaço em branco. Escrevo seu nome - tenho isso, ao menos -, mas não tenho o endereço. Coloco-o numa caixa do correio e sonho, nessas noites, com o envelope sendo colocado numa caixa de correio e você se aproximando dela. 

A partir daí a vida dos dois personagens se encontra e dá prosseguimento a uma história incrível, fluindo como as águas do Tâmisa, entre acontecimentos passados ou que estão, eventualmente, ocorrendo na vida dos dois!

Acho que quando eu peguei os primeiros capítulos para a leitura, imaginava uma cena totalmente diferente da que encontrei ao terminar Dez coisas que aprendi sobre o amor. Isso pode ser comprovado nas primeiras impressões que fiz sobre o livro, logo que começou sua divulgação. E quando finalmente a leitura engrenou, já estávamos próximo do final.

Minha reação foi mais ou menos como a do gif abaixo:


E um pouco disso também:


E mais isso:


E minha reação ao acabar de ler, finalmente!



Sim, eu já sou meio embananada mesmo, imagina aqui hahaha. 

Eu não sabia se tinha gostado de ter me surpreendido com toda a narrativa, ou se estava muito brava por não ter entendido ela a tempo. E até agora eu realmente não sei o que pensar do livro. Embora tenha pontos muito positivos, como a rapidez e fluidez do texto, os negativos acabaram mantendo minha cabeça muito mais ocupada.

A diagramação interna é relativamente simples, apenas com um adorno no início das listas, que dão abertura aos capítulos. A capa novamente me lembrou minhas artes no paint, então é meio óbvio que eu teria adorado ela, sem as sombras das pessoas e das flores. Não encontrei nenhum erro de revisão e a fonte e tamanho estão ótimos para a leitura.

Quem sabe mais pra frente eu não dou novamente uma chance ao livro? Vai que em outro momento eu entendo finalmente a proposta dele – por inteiro. 

Um comentário:

  1. Ai que babado.
    Será que vou ao menos curtir???
    Tô super em dúvida agora.

    Ai ai ai.

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