Elite
é uma série espanhola produzida e divulgada pela plataforma streaming Netflix e
que está no ar desde outubro. Claro que corri para assisti-la, pensando
inclusive em indicá-la aos meus alunos, mas quando vi que era para maiores de
18 anos sabia que o conteúdo ali encontrado seria muito mais pesado do que as
aparências. Claro que muitas coisas que ali acontecem eles até vivem no
dia-a-dia da escola, mas tudo tem o seu tempo, não é verdade?
Muita
gente comparou Elite com Rebelde versão mais grotesca, mas ao contrário da
comparada, essa não tem pudores e mostra cenas de sexo explícito, sejam em
relacionamentos heterossexuais, homoafetivos e até a três. Além disso, fala
abertamente sobre HIV, homofobia, racismo e xenofobia. Todos esses pontos
destacados foram amplamente mostrados durante a primeira temporada, o que é bem
bacana, pois a maior parte dos jovens não sabe lidar com diversos fatores de
seu crescimento, como a descoberta da sexualidade, o papel da família na
construção do caráter, como há o acesso às drogas ilícitas e álcool.
Mas
tudo isso gira em torno de um assassinato à uma das protagonistas da série e
nós passamos o tempo todo tentando descobrir quem é o(a) verdadeiro(a)
assassino(a). E quanto mais a gente acha que chegou no resultado final, mais
longe dele estamos. É claro que ao final descobrimos toda a verdade nua e crua,
mas ficamos empolgados em saber como aquilo se desenrolaria dali por diante.
Como
assisti em espanhol, não sei se na dublagem foi feita alguma alteração no texto
original, adaptando expressões para nosso idioma, por exemplo. Só posso afirmar
que a primeira temporada deu o que falar e aguardo ansiosa pela próxima, já
confirmada pela Netflix.
0 comentários:
Postar um comentário