12/01/2015 - 01/01/2016 - O Diário do Leitor

31/12/2015

Feliz Ano Novo!!!

De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás. De repente, num instante fugaz, as taças de champanhe se cruzam e o vinho francês borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou. De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num só pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZ E AMOR. De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e Descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo: amar. De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade. De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver. De repente, os homens lembram-se da maior dádiva que têm: a vida. De repente, tudo se transforma e chega o ano radiante de esperança, porque só o homem pode alterar os rumos da vida. De repente, o grito de alegria, pelo novo ano que aparece. FELIZ ANO NOVO!

30/12/2015

[Tag] Melhores Leituras 2015

Hello pessoal. Tudo bem com vocês?

Penúltimo dia do ano e o blog está a todo vapor. Época de férias escolares é sinônimo de abandonar aqui? Nããão!!!! Ao contrário. É agora que posso colocar tudo que sempre tive vontade no blog e deixar em dia as resenhas de nossas editoras, autores e lojas parceiras. Mas vamos descontrair um pouco. O que acham?

29/12/2015

[Informativo] A companhia da literatura é perigosa



A companhia da literatura é perigosa, tanto que eu, por vezes, a pessoas que aprecio não vejo motivos nenhuns para lhes aplaudir que leiam muito e penetrem tanto nos livros, e o que lhes desejo é o Bem, e qualquer um que tenha lido por exemplo Kafka conhece perfeitamente «quanta angústia excessiva para nada» (como dizia Pessoa) há na literatura. 

Como diz Magris: «Kafka sabia perfeitamente que a literatura o afastava do território da morte e permitia-lhe compreender a vida, mas deixando-o de fora. Assim como lhe permitia compreender a grandeza do padre judeu, modelo de homem, mas não lhe permitia precisamente sê-lo.» 

Precisamente porque a literatura nos permite compreender a vida, deixa-nos fora dela. É duro, mas às vezes é o melhor que nos pode acontecer. A leitura, a escrita, buscam a vida, mas podem perdê-la precisamente porque estão inteiramente concentradas na vida e na sua própria busca. 

Talvez seja a melancolia da tarde em que estou a escrever isto, mas a verdade é que estou a falar de um nó inextricável de bem e de mal, de luzes e sombras inerentes à leitura e à literatura. Tudo isto é duro, para quê nos enganarmos. Trata-se de uma dureza que, segundo Gombrowicz, a boa literatura possui como produto de um instinto de agudizar a vida espiritual. Há dias em que recomendaria ler aos meus piores inimigos. 

Precisamente porque a literatura nos permite compreender a vida, fala-nos do que pode ser mas também do que podia ter sido. Às vezes não há nada mais distante da realidade do que a literatura, que nos recorda a todo o momento que a vida é assim e o mundo foi organizado assado, mas poderia ser de outra forma. Não há nada mais subversivo que ela, que se ocupa de devolver-nos à verdadeira vida ao expor o que a vida real e a História sufocam.                               


[Enrique Vila-Matas, in 'O Mal de Montano']

28/12/2015

[Resenha] As mais belas histórias da Antiguidade Clássica - Volume 02

As mais belas histórias da Antiguidade Clássica
Volume 2 – Os mitos de Troia
Autor: Gustav Schwab
Editora: Paz & Terra
Número de Páginas: 294

Sinopse: Neste segundo volume de As mais belas histórias da Antiguidade Clássica, Gustav Schwab reconta e dispõe, no que seria uma ordem cronológica dos acontecimentos, diversas narrativas míticas referentes a Troia, que vão desde “A eclosão da guerra”, “A ira de Aquiles”, “A vitória grega e a queda de Troia” até a fortuna da linhagem de Agamémnon, o comandante da expedição grega na guerra (“Os últimos tantálidas”). Sem o intuito de substituir a leitura das fontes originais, este livro familiariza o leitor com o acervo de lendas e personagens relativos à Guerra de Troia e à casa de Atreu, oferecendo um conhecimento geral dos mitos que compõem as grandes obras literárias da Antiguidade Clássica.

As mais belas histórias da Antiguidade Clássica é uma trilogia escrita pelo alemão Gustav Schwab. Como dito na resenha anterior, do volume um e que contava um pouco sobre os mitos menores, que antecederam os de Troia, eu sou fascinada pela história do mundo, mesmo que não passem de achismos e estórias, passadas de família para família, até cair na boca e nos ouvidos dos habitantes da Terra.

27/12/2015

[Resenha] Entre Dois Mundos

Entre Dois Mundos
Volume: 1
Autora: Lígia Gama Miraglia
Editora: Novo Século
Páginas: 396

 Sinopse: Alícia Martelli nunca mais seria uma pessoas normal depois de ter fugido da morte. Sua vida, que antes era calma e sem nenhuma imprevisto, hoje mais parece com uma tragédia grega. Raul, o seu melhor amigo, está ao seu lado lhe confortando de todas as lembranças ruins que a perseguem, mas, ele não a livrará do descontrole e da beira da loucura, já que Alícia descobre um mundo paralelo para que o qual deve algo. E Noah, o anjo da morte, faz de tudo para que ela não se esqueça dessa dívida.Será que esse seria o seu fim? Estaria ela predestinada a ser uma maluca em mais uma dos corredores dos hospitais psiquiátricos ou a ter seu nome estampado em uma lápide?

Antes de tudo, essa resenha foi postada primeiro no meu extinto blog Livros de Cabeceira (que Deus o tenha), onde eu dei uma adaptada para trazer para vocês aqui do O Diário do Leitor.

26/12/2015

Top 3 - Livros Natalinos



Boa noite leitores!

Hoje, um dia após o Natal, fiquei pensando o que poderia trazer para vocês de diferente, algo legal também. Não fui muito criativa, então fiz um top três de livros natalinos. Confiram!

 O Presente
Todos os dias, Lou Suffern luta contra o tempo. Ele tem sempre dois lugares para ir, tem sempre duas coisas a fazer. Quando dorme, sonha com os planos do dia seguinte, e, quando está em casa, com a esposa e os filhos, sua mente está, invariavelmente, em outro lugar. Numa manhã de inverno, Lou encontra Gabe, um morador de rua, sentado no chão, sob o frio e a neve, do lado de fora do imenso edifício onde Suffern trabalha.  Os dois começam a conversar, e Lou fica muito intrigado com as informações que recebe de Gabe; informações de alguém que tem observado uniões improváveis entre os colegas de trabalho de Lou, como os encontros da moça de sapatos Loubotin com o rapaz de sapatos pretos...Ansioso por saber de tudo e por manter o controle sobre tudo, Lou entende que seria bom ter Gabe por perto — para ajudá-lo a desmascarar associações que se formam fora de suas vistas — e lhe oferece um emprego. Mas logo o executivo arrepende-se de ajudar Gabe: sua presença o perturba. O ex-mendigo parece estar em dois lugares ao mesmo tempo, e, além disso, Gabe lhe fala umas coisas muito incomuns, como se soubesse do que não deveria saber... Quando começa a entender quem é realmente Gabe, e o que ele faz em sua vida, o executivo percebe que passará pela mais dura das provações. Esta história é sobre uma pessoa que descobre quem é. Sobre uma pessoa cujo interior é revelado a todos que a estimam. E todos são revelados a ela. No momento certo.





Deixe a neve cair

Na noite de natal, uma inesperada tempestade de neve transforma uma pequena cidade num inusitado refúgio romântico, do tipo que se vê apenas em filmes. Bem , mais ou menos. Porque ficar presa à noite dentro de um trem retido pela nevasca no meio do nada, apostar corrida com os amigos no frio congelante até a lanchonete mais próxima ou lidar sozinha com a tristeza da perda do namorado ideal não seriam momentos considerados românticos para quem espera encontrar o verdadeiro amor. Mas os autores bestsellers John Green , Maureen Johnson e Lauren Myracle revelam a surpreendente magia do Natal nestes três hilários e encantadores contos de amor , interligados, com direto a romances, aventuras e beijos de tirar o fôlego.
 

 

 Em casa para o Natal

Ela tem a vida quase perfeita. Seu único desgosto é nunca ter ouvido as três palavras mágicas: eu amo você. Assim como em seu primeiro livro, O céu vai ter que esperar!, Cally Taylor, no divertido Em casa para o Natal, une com maestria romance e comédia, mas, desta vez, com uma diferença: na época mais especial do ano, o Natal. Quando lançado na Grã-Bretanha, fez enorme sucesso, figurando nas principais listas de mais vendidos.Beth Prince sempre adorou contos de fadas e acredita que está prestes a viver um final feliz: tem o emprego dos sonhos em um charmoso cinema independente e um namorado maravilhoso chamado Aiden. Ela faz parte de um grupo privilegiado de pessoas que trabalha com o que ama, e o entusiasmo pelos filmes intensifica a busca por seu próprio “felizes para sempre”. Só há um problema: nenhum homem jamais declarou seu amor por ela. E, apesar de acreditar que Aiden é o príncipe encantado, a protagonista desconfia de que ele tem medo de dizer “eu amo você”. Desesperada para escutar essas palavras mágicas pela primeira vez, ela resolve assumir as rédeas do destino — e acaba se arrependendo. Com Em Casa Para o Natal, Cally Taylor brinda o leitor com uma deliciosa comédia romântica que têm como pano de fundo o espetacular universo do cinema e os tempos festivos do Natal.



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