[Resenha] Réquiem - O Diário do Leitor

02/07/2016

[Resenha] Réquiem

Réquiem
Livro #3
Autor: Lauren Oliver
Editora: Intrínseca
Número de Páginas: 304
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Sinopse: No desfecho da trilogia em que o amor é considerado uma doença. Lena é um importante membro da resistência contra o governo. Transformada pelas experiências que viveu, está no centro da guerra que logo eclodirá. Depois de resgatar Julian de sua sentença de morte, Lena e seus amigos voltam para a Selva, cada vez mais perigosa. Enquanto isso, Hana, sua melhor amiga de infância, foi curada. Ela leva uma vida segura e sem amor junto ao noivo, o futuro prefeito. Às vésperas do casamento e da eleição - cujo resultado pode dificultar ainda mais a vida dos Inválidos -, Hana se questiona se a intervenção realmente tem efeito. Vivendo em um mundo dividido, Lena e Hana narram suas histórias em capítulos alternados. O que elas não sabem é que, em lados opostos da guerra, suas jornadas estão prestes a se reencontrar.

Vou direto ao que achei do livro, porque a sinopse está bastante explícita.

A perfeição é uma promessa e uma garantia de que não estamos errados.

Como esse é o último livro da trilogia, já devo adiantar que foi a melhor leitura. Tanto Delírio como Pandemônio foram leituras boas sim, mas que eu demorei para entrar na história e, quando a mesma me ganhava, estava já no final. Daí que esperei mais de dois anos para enfim ler Réquiem e essa espera deu certo. Na verdade, acho que não foi nem a espera, e sim o contexto do livro mesmo, que me prendeu desde o começo. Tudo que Lena sofre ao ir para Selva fica bem mais acentuado nesse livro. Na verdade acho que a autora só se deu conta da ótima história que ela criou nesse último livro. Infelizmente...

Amor deliria nervosa não é uma doença de amor. É uma doença de egoísmo.

Nesse livro fica explícito o quanto o amor é uma doença e o quanto isso é repugnante. A forma como isso é mostrado é algo que faz com que paremos para pensar, ver como esse sentimento é tão imenso. O amor está em tudo, não tem como fugir. É por isso que essa trilogia me ganhou. Apesar de às vezes ser chata e parada, ela joga questionamentos. Como entender que o amor é proibido?

O amor é um tipo de posse. É um veneno.

Falei pouco, mas estou com medo de me estender e soltar algum spoiler. Em suma, é uma trilogia que eu recomendo, que começa bem chatinha e depois vai nos ganhando, que tem um final satisfatório e com todas as respostas respondidas.
 Todo mundo recebe aquilo que é certo no final (...) As engrenagens de Deus só giram se todas as peças se encaixarem.

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