Tudo nela
brilha e queima é aquele
livro que devemos reler de tempos em tempos, ou deixá-lo na cabeceira da cama,
para um dia abrir em uma página aleatória e ler o que encontramos ali.
Sou fã de
poemas e logo que encontrei essa obra não podia deixá-la passar, pois algo me
dizia que iria descobrir ali algo bom. E meu sexto sentido não falhou, encontrei
lindos textos, que me tocaram profundamente o coração.
Lemos sobre
o amor, tão doce, quente, como só ele é, mas vemos também a dor e o desejo, tão
sofrido e audacioso, que nos prende a atenção. Em contrapartida, temos também a
força e o empoderamento, tão falado hoje em dia, e que devemos lutar bastante
para alcançá-lo.
Entre
outros temas, como superação, família, mágoas e relacionamentos abusivos, tudo
isso faz uma obra única, dolorosa em certos momentos, mas leve como plumas em
outros, como em nossa vida, repleta de altos e baixos.
Ryane soube
mesclar tudo isso de uma forma única. A leitura é fácil e quando percebemos já
chegamos ao fim. Aqui elas nos traz algumas lições, algumas descobertas e
inúmeras visões que não temos ou imaginamos.
Uma leitura
que todos deveriam ter, por sua riqueza em transmitir certos pontos de vista. Por
se tratar de poemas, se torna algo mais simples e fácil de entendermos e
refletirmos.
Indico a
todos que gostam do tema e também para aqueles que querem ler um livro de poema
e que querem algo diferente.
Toda a obra
está impecável, diagramação boa para leitura e uma capa simples, mas com todo
seu esplendor a parte.
Tudo nela brilha e queima
Autora: Ryane Leão
Editora: Planeta
Número de páginas: 192
Onde comprá-lo: Amazon
Sinopse: Livro de estreia de Ryane Leão, mulher negra, poeta e professora, criadora do projeto onde jazz meu coração, com mais de 150 mil seguidores nas redes. “a poesia é minha chance de ser eu mesma diante de um mundo que tanto me silencia. é minha vez de ser crua. minha arma de combate. nossa voz ecoada. nossa dor transformada. nela eu falo sobre amor, desapego, rotina, as cidades que nos atravessam, os socos no estômago que a vida dá, o coração desenfreado, a pulsação que guia as estradas, os recomeços, os dias, as noites, as madrugadas, os fins, os jeitos que a gente dá, as transições, os discos, os tropeços, as partidas, as contrapartidas, os pés firmes que insistem em voar, e tudo isso que é maluco e lindo e nos faz ser quem somos.”
Oi, Mari!
ResponderExcluirEsse livro é maravilhoso mesmo! O meu está todo marcadinho com post-it.
Beijos, Entre Aspas