E hoje vamos conferir uma super
entrevista, com uma de nossa leva de novos parceiros. Confiram aí embaixo o que
ela tem a dizer!
ODDL
- Quando começou a escrever, já seguia plano de seguir adiante com a carreira
ou viver só de literatura?
Dill
Ferreira: A princípio não
tinha nenhum tipo de intenção a não ser escrever mesmo. Eu desejava colocar no
papel o que ia sendo criado em minha mente, sem criar grandes ilusões. Mas após
a publicação do meu primeiro livro (Casamento por Aparências), confesso que as
intenções mudaram e muito rsrsrsrs.
Ainda não posso viver da literatura,
mas a carreira que desejo curtir e seguir pela vida toda.
ODDL
- Você começou a escrever com um vislumbre do clima, atmosfera, ambiente, ou
“escrever” mesmo?
Dill
Ferreira: Foi por tempo ocioso
mesmo kkkkk. Na ocasião eu havia sido mãe recentemente e como sobrava tempo
livre comecei a colocar no papel minhas ideias. Não me lembro de onde vieram se
tive referências, pois faz mais de dez anos e recordo pouco a respeito. Mas foi
muito gratificante começar a transformar uma folha de papel em branco em uma
história.
ODDL
- Escrever é só inspiração?
Dill
Ferreira: Não, escrever é
também ler muito, gostar de diversos assuntos e ter a delicadeza de capitar
ideias em pequenos gestos ou movimentos que presenciamos ao longo dos dias. É
preciso além de inspiração, aprender e aprender para assim colocar as ideias de
forma ordenada e feliz.
ODDL
- Quantas vezes você reescreve um texto ou livro?
Dill
Ferreira: Sinceramente,
quantas eu puder. Chega um momento em que é preciso me soltar da história
porque a cada vez que a leio quero mudar algo, cortar uma coisa ou acrescentar
outra. Acontece muito esse “fenômeno” com os escritores. Costumamos ás vezes
até rir dessa estranheza. Com isso assim que leio umas poucas vezes logo trato
de passar para frente, ou ficarei presa naquela história por tempo sem fim,
mudando aqui e ali.
ODDL
- O que é mais difícil de se escrever: A primeira, ou a última frase.
Dill
Ferreira: No meu caso a
última frase. Tenho muita facilidade em começar uma história. Já finalizá-la
leva mais tempo. Todos os inícios que fiz permaneceram, já os finais mudou
alguns e acredito que continuarei mudando, pois é mais difícil formular, no meu
ponto de vista.
ODDL
- Quem é seu primeiro leitor?
Dill
Ferreira: Eu mesma.
Preciso gostar da história para desejar passa-la para frente. Fazendo assim já
vem aquele friozinho na barriga quando a obra cria suas próprias asas, imagine
se não me sentir feliz com o que escrever?!
ODDL
- Sua conta bancária e equiparável ao seu talento? Vale a pena sofrer por um
salário mínimo de reconhecimento?
Dill
Ferreira: Se escrevemos
mais por prazer que por reconhecimento, sim vale a pena. Pois os resultados
financeiros não irão nos afetar tanto quanto aconteceria se estivéssemos
visando o lucro.
Minha conta bancária não está ao nível
do dólar, infelizmente rsrsrsrsr. Mas penso que ela tem caminhado como é
possível. E espero que não esteja comparável ao meu talento porque se estiver
preciso melhorar kkkkkkk.
ODDL
- Você encara a literatura como um risco a se correr ou como forma de
libertação.
Dill
Ferreira: Tudo muda
constantemente e na literatura não é diferente. Em uma obra podemos agradar um
grupo especifico de leitores, em outra nem tanto. É um risco nesse sentido, mas
o fator libertação ganha, disparado. Através da escrita posso desejar,
construir e viver tudo.
ODDL
- O que você acha sobre plágio? E sobre a difusão de um material de forma
irregular?
Dill
Ferreira: Um desrespeito
dos grandes. Imagine você construindo uma casa com grande esforço, ou comprando
um carro em longas parcelas e de repente sua casa é tomada por um “espertinho”,
ou seu veículo roubado?! É exatamente assim que vejo o plágio e distribuição
irregular de uma obra. Nesse caso nos tiram não somente o fator material, mas o
sentimental também. É muito ruim passar por isso e como já passei posso dizer
que o sentimento não é nada bom. Seria legal se todos refletissem melhor antes
de cometer tais crimes contra um colega, contra um artista que busca a grandes
custas seu espaço.
ODDL
- Para finalizar, você acompanha a produção literária nacional? O que acha do
que publicamos no Brasil?
Dill
Ferreira: Sim acompanho e
estou sempre aprendendo e ajudando aos colegas que chegam. A gama de obras brasileiras
tem aumentado muito. Isso é maravilhoso, pois ajuda a mudar a visão que possuem
sobre o nacional. É claro que assim como em outras atividades há criações que
tem cunho distorcido e ao invés de fazerem literatura, focam levantar o ego ou
alto promover a pessoa, mas penso que faz parte.
No entanto em grande maioria estamos
chamando a atenção de forma positiva e isso é muito satisfatório e promissor.
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